Corpo de capixaba que morreu em Roraima chega ao Estado ainda nesta quarta, diz Ibama

O corpo do capixaba Olavo Perim Galvão, de 35 anos, que morreu após a queda de um avião em Roraima, chega ao Espírito Santo ainda nesta quarta-feira (03). Segundo o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Guilherme de Souza, a aeronave já está em Roraima já está pronta para fazer o translado.  

“Ontem a tarde recebi uma notícia de Brasília de que os corpos foram liberados no Instituto Médico Legal. A aeronave já está em Roraima e o corpo será transportado para Vitória ainda hoje”, contou Guilherme. 

Olavo era natural de Castelo, no sul do Estado, e trabalhava no Ibama há mais de 10 anos. Ele estava na aeronave a serviço do órgão com outras três pessoas. O superintendente do Instituto afirmou ainda que ele participava de grandes operações na Amazônia e em todo o País e era muito querido por todos. 

“O Olavo era um fiscal extremamente profissional, dedicado e participava de grandes operações na Amazônia e em todo o País. Infelizmente o Ibama do Espírito Santo todo está em luto. Era um funcionário querido,de um carisma enorme e como disse anteriormente, dedicado, que acreditava na causa ambiental. A sua atividade no Ibama se estendia para além das suas atividades profissionais, porque ele acreditava em um meio ambiente melhor e que é possível preservar a Floresta Amazônica”, afirmou. 

Ainda de acordo com ele, é normal que agentes de fiscalização atuem em operações de outros Estados e Olavo sempre estava presente. 

“O Ibama é um órgão federal então todos os nossos agentes de fiscalização participam dessa operações no país todo, principalmente na Amazônia.O Ibama do ES é especial, têm enviado equipes com frequência e tem coordenado essas operações de forma muito brilhante que chega a ser destaque nacional. O Olavo estava sempre presente como também estava muito presente nas atuações do Ibama no Estado. Ele tinha maior preocupação com o desmatamento, com a degradação ambiental, para que o meio ambiente realmente se efetivasse como patrimônio público das pessoas”, reforçou.