O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-ES) firmou um convênio com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para analisar o material usado na obra da área de lazer do condomínio Grand Parc Residencial, que desabou na última terça-feira (19). De acordo com o Crea, a análise será realizada no laboratório de tecnologia da universidade.
Por conta do desabamento, a Defesa Civil informou que em apenas dois dias, o órgão já recebeu cerca de 20 chamados para visitas técnicas em residências. As vistorias começam nesta sexta-feira (20).
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A área de lazer do condomínio de luxo desabou na terça-feira. Além do porteiro que ficou desaparecido e depois foi encontrado morto, pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, entre elas, o síndico e quatro funcionários do prédio. Foram três lajes que caíram, sendo a área de lazer, a área da garagem e a área do subsolo.
De acordo com a Polícia Civil, o responsável pelo desabamento poderá ser indiciado por homicídio culposo. As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vitória. A primeira previsão era de que o laudo da perícia com as causas do desabamento sairia em 30 dias, mas na última quarta-feira (20) o delegado Paulo Amaral, titular da (DCCV) informou que não dará informações à imprensa por enquanto.
Segundo o porta voz do Comitê, a Construtora tem correspondido as demandas dos moradores e só será judicializada se não houver acordo. O condomínio foi interditado pela Defesa Civil e os moradores continuam proibidos de acessar o condomínio.
Limpeza
Quatro dias após o desabamento da área de lazer do condomínio Grand Parc Residencial, na Enseada do Suá, em Vitória, os trabalhos de limpeza continuam no local. Na manhã desta sexta-feira (22) a escoras ainda são feitas para evitar novos desabamentos e a água e o combustível do gerador também estão sendo retirados. A perícia e a Defesa Civil continuam no local acompanhando tudo o que é feito.
Trânsito
A Guarda Municipal de Vitória informou que a pista em frente ao condomínio continuará interditada até que o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil autorizem a liberação.
