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Criança perde movimento das pernas após tomar vacina da pólio em Cachoeiro

O diagnóstico da criança é de uma síndrome de Guillain-Barré, que causa a perda dos movimentos dos membros inferiores, podendo afetar, também, o sistema respiratório

Criança perde movimento das pernas após tomar vacina da pólio em Cachoeiro Criança perde movimento das pernas após tomar vacina da pólio em Cachoeiro Criança perde movimento das pernas após tomar vacina da pólio em Cachoeiro Criança perde movimento das pernas após tomar vacina da pólio em Cachoeiro
A criança tem 4 anos e foi vacinada no último dia 15 de agosto. Foto: Notícia Capixaba.

Em Cachoeiro de Itapemirim, uma criança de 4 anos perde o movimento das pernas após receber uma dose da vacina contra a poliomielite no último dia 15 de agosto em um posto de saúde do bairro Amaral.

O diagnóstico de Ana Júlia Oliveira Rodrigues é de uma doença do sistema nervoso, síndrome de Guillain-Barré, que causa a perda dos movimentos dos membros inferiores, podendo afetar, também, o sistema respiratório.

Os sintomas da menina, segundo a mãe, apareceram poucos dias após a vacina. Ana Julia foi internada na UTI do Hospital Infantil Francisco de Assis, em Cachoeiro, e no dia 31 de agosto sua doença foi diagnosticada.

O caso foi parar na Justiça. A mãe de Ana Julia, a manicure Monique da Silva Oliveira, de 23 anos, recebe apoio de uma advogada que não cobra pelos honorários e de uma tia, Ângela Luzia Rodrigues da Silva, de 58 anos, pois a situação de sua filha se agrava. “Minha filha era normal e hoje depende de mim para tudo, eu a carrego no colo. A Prefeitura tem que nos ajudar”, desabafa a mãe.

Em nota, a Prefeitura informa que está acompanhando o caso e que encaminhou Ana Julia ao neurologista, afirmando, ainda, que a encaminhou a fisioterapeuta e que fornece medicamentos para o tratamento. A família nega a informação da Prefeitura, e que a criança ainda não foi consultada por um neurologista. A advogada da família, Andreia Cristina Barra Loiola, entrou com uma ação nesta quarta-feira (7), na Justiça Federal, contra a União e a Prefeitura de Cachoeiro, pedindo ajuda de custo e um salário mensal, além de tratamento médico, medicamentos e transporte para a família cuidar da criança.