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Criança tem parte do dedo decepada em creche de Vila Velha

Segundo a mãe, a criança precisou aguardar cerca de 40 minutos pelo atendimento. O menino teria sido atingido no momento em que uma colega fechava o portão

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A criança teve parte do dedo decepado em Vila Velha Foto: Divulgação

Uma criança de apenas quatro anos teve parte do dedo decepada no portão da unidade de ensino infantil Francisco Amélia de Almeida, em Morada da Barra, Vila Velha. O acidente foi registrado no dia 24 de novembro, mas somente agora a família decidiu divulgar o caso.

Segundo informações da mãe, Alessandra Tavares da Silva, uma colega do filho teria fechado o portão e acabou atingindo a mão da criança. Segundo Alessandra, representantes da escola entraram em contato para informar sobre o acidente, mas a criança precisou aguardar cerca de 40 minutos pelo atendimento.

“Eles ligaram para meu marido, mas ele estava trabalhando e pediu para entrarem em contato comigo. Disseram que meu filho havia prendido o dedo no portão, então achei que era coisa simples. Demorei uns 40 minutos para chegar à escola. Quando cheguei, vi meu filho com a mão enrolada em uma tolha ensanguentada. Parte do dedo tinha sido decepada. Na hora em que vi quase desmaiei. Eles esperaram eu chegar para levar meu filho ao hospital”.

Mãe e filho foram encaminhados ao hospital pela pedagoga. Segundo Alessandra, ela questionou o motivo de não terem socorrido a criança no mesmo momento em que o acidente ocorreu.

“Peguei carona com a pedagoga e ela me disse que não chamou o Samu porque iria demorar. No hospital, o pessoal da escola me entregou o pedaço do dedo dentro de uma sacola de supermercado, enrolado em uma gaze com gelo. Eles ainda me disseram que isso acontece. Mas como assim isso acontece? O dedo do meu filho não vai crescer mais”.

Alessandra informou ainda que o filho não quer mais estudar na escola onde ocorreu o acidente. Por causa do trauma, ela precisou fazer a matrícula em uma unidade de outro bairro. A criança entrou de férias uma semana antes do que o previsto no calendário escolar.

Por meio de nota, a Prefeitura de Vila Velha apresentou sua versão do caso e informou que sempre esteve à disposição da mãe e criança. “A direção da Umei explicou que entrou em contato com a mãe da criança, que mora perto da escola, logo que o coleguinha fechou o portão de acesso ao refeitório sobre o dedo dele. A criança e a mãe foram acompanhadas pelas pedagogas da Umei ao Hospital Infantil, em Vila Velha, durante todo o tempo que durou o atendimento emergencial. Inclusive, o prontuário do hospital foi preenchido com os dados da escola, já que o aluno estava sem documentos. Esclarece que esteve sempre à disposição da família para atendê-la, sempre que necessário, e que nunca havia sido registrado nenhum tipo de acidente no local, já que todos os cuidados são tomados para preservar a saúde e integridade dos alunos. Lamenta o ocorrido e assegura que continua à disposição da família”.