Geral

Crise na segurança pública afeta estoque dos postos de combustíveis

Com a falta de clientes abastecendo veículos, postos de combustíveis registram prejuízos há uma semana. Já o sindicato dos trabalhadores dos postos quer que os locais não abram

Crise na segurança pública afeta estoque dos postos de combustíveis Crise na segurança pública afeta estoque dos postos de combustíveis Crise na segurança pública afeta estoque dos postos de combustíveis Crise na segurança pública afeta estoque dos postos de combustíveis
Com a insegurança, os motoristas não estão abastecendo, diz sindicato Foto: Folha Vitória

A falta de policiamento nas ruas há sete dias tem refletido nos postos de combustíveis da Grande Vitória e do interior do Estado, que não conseguem esvaziar o estoque. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do EspíritoSanto (Sindipostos- ES), os postos não conseguem vender combustível.

O sindicato informou que com a crise na segurança pública, o consumo caiu e não há clientes abastecendo seus veículos. Por causa disso, os estoques nos postos de gasolina estão cheios, o que representa prejuízo para o setor. 

Enquanto o sindicato dos postos de combustíveis registra prejuízo, o Sindicato dos Frentistas do Espírito Santo vai à justiça para garantir a segurança dos frentistas e dos trabalhadores dos postos de gasolina. 

O presidente do sindicato divulgou nota informando que os postos insistem em abrir, apesar da determinação do Ministério Público do Trabalho para que as empresas não exijam a presença dos funcionários nos postos de trabalho e está entrando na justiça.

Nesta sexta-feira(10), o presidente da entidade, Wellington Bezerra, se reuniu com o consultor jurídico da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Hélio Gherardi, para tomar providências cabíveis.

“Não podemos expor os trabalhadores, até porque o posto de combustível pode ser usado por vândalos para compra de produtos inflamáveis. A vida do frentista está acima de tudo e vamos cobrar na justiça essa imoralidade”, informou.