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Dados do Natal 2021 comprovam força do comércio eletrônico no Brasil

Crescimento do e-commerce nas vendas natalinas é quase quatro vezes maior que o registro no meio físico.

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Foto: Divulgação/DINO

O Natal de 2021 comprovou a força do comércio eletrônico no Brasil. Com índices de desempenho crescentes desde o início da pandemia da Covid-19, no início de 2020, o chamado e-commerce registrou um aumento real de 38,6% em vendas no mais recente período natalino, compreendido entre 19 e 25 dezembro — na comparação com o volume no mesmo intervalo do ano anterior. O dado é do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

A escala ascendente do e-commerce também pode ser medida no comparativo com o movimento de vendas físicas, que marcou uma elevação de 8,8%, também conforme o ICVA. No total, com as duas variantes na balança, a digital e a tradicional, o comércio cravou um crescimento de 11,1% no Brasil no ano recém-encerrado. Os dados do ICVA são coletados junto a 1,3 milhão de varejistas do país credenciados pela Cielo e distribuídos por 18 setores.

Diretor-sócio da fintech potiguar Orendapay, Kennedy Diógenes avalia que os dados são reveladores do potencial do e-commerce no mercado brasileiro. Um potencial que, na visão dele, ainda tem muito a se expandir, mas que está em franca aceleração devido a todo o contexto provocado pela Covid-19, em que as pessoas precisaram se recolher e se voltaram para os meios eletrônicos a fim de se comunicar, exercer suas atividades profissionais e, também, fazer compras.

“As estatísticas demonstram que a pandemia antecipou a virtualização do comércio de bens e serviços em, pelo menos, cinco anos. Estimamos, para 2022 um novo crescimento em torno de 35% no e-commerce, apesar do aumento considerável dos juros no Brasil”, projeta o diretor. 

Para o executivo, as empresas e empreendedores brasileiros precisam aproveitar a onda favorável para consolidar, ou até seguir ampliando, o espaço do varejo eletrônico no mercado. “É a hora do e-commerce agregar mais ideias aos seus negócios e, sobretudo, condições cada vez mais vantajosas para os consumidores, não apenas em termos de custo, mas de variedade em produtos e serviços, além de facilidades no uso das ferramentas”, sugere Kennedy Diógenes. Ele é taxativo: “Com inovação e senso de oportunidade, o comércio eletrônico continuará ganhando impulso em 2022”.