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Departamento de Justiça dos EUA tenta desituir procurador que investiga Trump

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O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos tentou remover o procurador federal de Manhattan Geoffrey Berman do cargo na noite de sexta-feira (19), mas ele afirmou, porém, que se recusava a deixar o posto. Berman está à frente de investigações que envolvem o presidente Donald Trump e alguns de seus aliados, entre eles o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani.

“Eu não renunciei, e não tenho intenção de renunciar à minha posição”, afirmou. O pronunciamento veio horas depois de o procurador-geral William Barr afirmar que Berman estava deixando sua posição. A tentativa de destituir Berman acontece dias após alegações do ex-assessor de segurança nacional de Trump, John Bolton, que acusou o presidente de tentar interferir em uma investigação em um distrito de Nova York sobre o banco estatal da Turquia, em um esforço para se aproximar do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Em comunicado, Barr não explicou os motivos pelos quais estava removendo Berman do cargo. A Casa Branca rapidamente anunciou que Trump estava nomeando o chefe da Securities and Exchange Comission (SEC), um advogado sem experiência como procurador federal, para o posto.

Berman, em seu pronunciamento, disse que ficará no cargo até que um substituto seja confirmado pelo Senado, dado que foi indicado por juízes federais, e não pelo presidente. A lei americana determina que um procurador federal indicado por juízes de cortes distritais podem ficar no cargo “até que a vacância seja preenchida”.