Geral

Depois de 12 dias sem perda de água, Sistema Cantareira cai

Depois de 12 dias sem perda de água, Sistema Cantareira cai Depois de 12 dias sem perda de água, Sistema Cantareira cai Depois de 12 dias sem perda de água, Sistema Cantareira cai Depois de 12 dias sem perda de água, Sistema Cantareira cai

São Paulo – Considerado o manancial de abastecimento mais importante da capital paulista e da Grande São Paulo, o nível de água do Sistema Cantareira caiu nesta quarta-feira, 7, após 12 dias segundo relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Os reservatórios que compõem o sistema operam com 16,6% da capacidade, contra 16,7% desta terça-feira, 6, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. O manancial responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas não registrava queda desde 25 de setembro, quando o porcentual baixou de 16,1% para 16%. Esses números consideram duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

O nível do Cantareira, porém, manteve-se estável segundo os outros dois porcentuais divulgados pela Sabesp. Pelo cálculo negativo do sistema, que passou a ser publicado depois de determinação judicial, o manancial se manteve com -12,6%. Já conforme o terceiro índice, os reservatórios operam com 12,9%.

Chuva

Nos últimos dois dias, não choveu sobre as represas que formam o Cantareira. Mesmo assim, a pluviometria acumulada nos sete primeiros dias de outubro soma 41,6 milímetros, superior à média histórica do mês, de 4,1 mm por dia.

Pela primeira vez em cinco anos, o estoque de água disponível no Sistema Cantareira é superior ao de um ano atrás. As chuvas acima da média em setembro, o racionamento e a economia de água feita pela população ajudaram o manancial a reverter uma sequência negativa iniciada em 2010, quando o sistema atingiu 100% da capacidade.

No entanto, tanto a Sabesp quanto especialistas alertam que a situação ainda é “preocupante” e que o consumo deve continuar controlado na Grande São Paulo.

Outros mananciais

Atual responsável por abastecer o maior número de clientes na região metropolitana (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua terceira queda consecutiva e opera com 78,3% da capacidade. O índice é 0,2 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 78,5%.

Proporcionalmente, o Alto Cotia sofreu a maior baixa do dia e desceu de 61% para 60,6%. O manancial é o menor entre os seis principais da Sabesp e abastece 410 mil pessoas.

Por sua vez, o Alto Tietê – que atravessa crise severa e atende 4,5 milhões de consumidores – teve queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 15,4% da capacidade, contra 15,5% do dia anterior. O índice já considera um volume morte acrescentado no ano passado.

O único sistema que registrou aumento do volume de água foi o Rio Claro. O manancial responsável por abastecer 1,7 milhão subiu de 57,4% para 57,5%.

Já o único a se manter estável foi o Rio Grande (1,4 milhão), em 86,8%.