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Deputado relata agressões após debate na USP

A Polícia Militar informou que foi acionada às 20h43 para uma ocorrência com uma pessoa ferida na cabeça

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Foto: Reprodução

Um homem e uma mulher que participaram de evento sobre o projeto Escola Sem Partido na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) foram vítimas de agressão na noite de segunda-feira, 14, nas imediações do Largo de São Francisco, no centro, segundo relato do deputado estadual Douglas Garcia (PSL). As vítimas não haviam registrado boletim de ocorrência até 12h20 desta terça-feira, 15, e o homem deixou o hospital antes do fim do tratamento, disse a Santa Casa, para onde foi levado.

Segundo Garcia, as vítimas são do Movimento Conservador e o ataque teria sido feito por um grupo contrário. O deputado afirma que as vítimas saíram da instituição durante o debate para ir a uma lanchonete, quando foram cercadas por seis homens. “A mulher foi agredida a socos e o homem foi agredido com um objeto contundente em sua cabeça, precisando tomar pontos. Além disso, ele teve a roupa rasgada pelos agressores”, escreveu o deputado. Para Garcia, houve um “ataque covarde de grupos intolerantes”.

A Polícia Militar informou que foi acionada às 20h43 para uma ocorrência com uma pessoa ferida na cabeça. A Secretaria da Segurança Pública disse que a vítima foi levada à Santa Casa pela Guarda Universitária e a Polícia Civil está “à disposição para registro da ocorrência”. A reportagem não conseguiu contato com Garcia nesta terça.

Em nota, a Faculdade de Direito informou que o clima do debate era de “absoluto respeito e liberdade de opinião”. Segundo a instituição, um grupo “teria exigido a camiseta do rapaz e, na sequência, agredido os dois jovens”. “Foi longe da faculdade, a quase três quadras. Pode ter sido um assalto, porque o centro tem tido problemas com violência, e pode ter sido por causa da camiseta, mas acho improvável que tenha sido uma reação de estudantes”, disse o diretor da faculdade, Floriano de Azevedo Marques Neto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.