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Desembargadora considera ilegal paralisação de policiais do Rio Grande do Norte

O governo estadual chegou a pedir na quarta-feira (20) à Presidência da República reforço no efetivo da Força Nacional e envio das Forças Armadas ao Estado.

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São Paulo – A desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Judite Nunes, considerou ilegal a greve dos policiais militares. A magistrada impôs multa de R$ 2 mil a R$ 30 mil para cada dia de descumprimento aos sindicatos das categorias.

“Pelo exposto, em conformidade com o parecer ministerial, defiro o pedido estatal para reconhecer a ilegalidade do movimento paredista deflagrado no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte pelas associações e sindicato réus, determinando o retorno imediato das categorias por eles representadas às operações regulares de segurança pública, registrando – em contrapartida – a obrigação de que seja instaurada pelo autor da mesa perene de negociação com tais categorias, de modo a permitir a vocalização dos interesses atingidos pela atual inércia estatal, bem como a solução consensual do embate que deu causa a este efeito”, anotou.

O governo estadual chegou a pedir na quarta-feira (20) à Presidência da República reforço no efetivo da Força Nacional e envio das Forças Armadas ao Estado.

Com boatos de arrastões nas ruas, lojas fecharam as portas e potiguares voltaram mais cedo para casa em Natal.

Os servidores cruzaram os braços, por causa do atraso no pagamento da remuneração de novembro e do 13.º salário. Nesta quarta, os PMs diminuíram o número de agentes e viaturas nas ruas da capital e do interior. Já a Polícia Civil só fazia flagrantes – todas as investigações e cumprimento de mandados estão suspensas.

Além da redução do funcionamento do comércio, durante o ápice das compras de Natal, bancos interromperam os serviços de caixas eletrônicos, temendo novas tentativas de explosão.

Até o padre Valdir Cândido, da Arquidiocese de Natal, sofreu sequestro relâmpago e teve o veículo, dinheiro e documentos pessoais levados pelos bandidos. “Ao final, eles (os criminosos) pediram: reze por nós”, relatou à polícia.