Filhos gêmeos significam tudo em dobro: alegria, animação, trabalho, fraldas. Mas, no caso de Belle e Neve, ser gêmeas idênticas também trouxe algo a mais em dose dupla. As meninas, de dois anos e meio de idade, morreram depois de lutar contra um tipo raro de leucemia, e trouxeram, com sua partida, uma tragédia em dobro para a família.
O diagnóstico das meninas veio quando elas ainda tinham seis meses. Seus pais, Clare e Darren Boitelle, ficaram desolados, e nem em seus piores pesadelos poderiam imaginar o que ainda estava por vir. Apenas um mês depois de descobrir a doença, a pequena Neve não aguentou e morreu.
Elle sobreviveu por mais quase dois anos, antes de morrer aos 28 meses. A mãe das gêmeas disse que os corações e almas da família foram para sempre partidos com a morte da menina. “Foi uma dura jornada com nossa linda e corajosa princesa, levada de nós tão cedo. Nossas vidas não vão nunca mais voltar ao normal. Perdemos nossas duas meninas, e isso é desesperador”.
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Belle e Neve nasceram prematuras em 2012, e ficaram na unidade especial do St James’s Hospital, na Inglaterra, até receber alta três meses depois. Pouco tempo depois de chegar em casa, para desfrutar do convívio com os pais e seu irmão mais velho, Hiro, hoje com sete anos, elas foram diagnosticadas com leucemia linfoblástica aguda (LLA), um câncer semelhante à leucemia mielóide agura, mas que se origina de outro grupo de células, os precursores dos linfócitos.
Os pais das meninas perceberam que havia algo de errado quando Neve começou a recusar os alimentos, ficando pálida e com hematomas espalhados pelo corpo. Depois de receber a notícia dos médicos, Clare e Darren pediram que eles também examinassem Belle, que, a esta altura, já havia começado a apresentar os mesmos sintomas da irmã.
Após a confirmação de que suas duas filhas estavam enfrentando um tipo agressivo de câncer, Neve fez 15 dias de quimioterapia intensiva, para logo após perder a batalha e morrer aos seis meses de idade. Belle morreu dois anos depois.
A mãe das gêmeas precisou abandonar o emprego para se dedicar completamente às meninas. Após a morte das filhas, ela e o marido, agora se dedicam a trabalhos voluntários e a levantar fundos para o cuidado de crianças com leucemia linfoblástica aguda.
Com informações do Portal R7
