Geral

Direção do Colégio Pedro II se diz vítima de difamação em caso de abuso sexual

Direção do Colégio Pedro II se diz vítima de difamação em caso de abuso sexual Direção do Colégio Pedro II se diz vítima de difamação em caso de abuso sexual Direção do Colégio Pedro II se diz vítima de difamação em caso de abuso sexual Direção do Colégio Pedro II se diz vítima de difamação em caso de abuso sexual

Rio – Em comunicado aos pais de alunos, a direção do Colégio Pedro II São Cristóvão, onde estudam três alunos acusados de forçar uma estudante de 12 anos a praticar sexo oral com um deles, se manifestou sobre o episódio e diz que foi alvo de acusações “difamatórias e inconsequentes” de alguns pais e responsáveis, que denunciaram o ocorrido. O ato aconteceu em setembro e foi filmado e divulgado entre alunos da escola.

O documento, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo e assinado por Bernardino Paiva, o diretor, William Carvalho, diretor substituto, e Jorge Silveira, diretor pedagógico do câmpus, defende o encaminhamento tomado pela direção no caso, que pretendia transferir os alunos envolvidos, e não impedir a renovação de suas matrículas, como foi determinado em portaria pela reitoria do Colégio Pedro II.

“O que sempre houve, por parte desta direção, foi uma atitude respeitosa e dentro da legalidade em relação aos estudantes e às suas famílias, resguardando-lhes as identidades e eximindo de caçar culpados e criminalizar fatos descritos em várias versões”, afirma o texto.

A direção diz também que a portaria com a decisão da reitoria do Pedro II estava “equivocada” em dizer que o episódio ocorreu dentro do colégio. A nota confirma, entretanto, que a mesma estudante que sofreu o abuso registrado em vídeo em setembro, na Quinta da Boa Vista, parque próximo ao colégio, em São Cristóvão (zona norte), foi também vítima de uma “abordagem indevida, violenta e agressiva” de um colega (que também participou do caso da Quinta da Boa Vista). De acordo com pais de alunos, a menina foi agredida no pátio do colégio.

Na ocasião, o jovem foi suspenso por 8 dias. Segundo os diretores, os responsáveis pela vítima e pelo agressor foram ouvidos e um relatório foi elaborado e enviado para o conselho tutelar.