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Diretora do Centro Paula Souza se diz 'indignada' com 'ataque'

Diretora do Centro Paula Souza se diz ‘indignada’ com ‘ataque’ Diretora do Centro Paula Souza se diz ‘indignada’ com ‘ataque’ Diretora do Centro Paula Souza se diz ‘indignada’ com ‘ataque’ Diretora do Centro Paula Souza se diz ‘indignada’ com ‘ataque’

São Paulo – A diretora-superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, disse na tarde desta sexta-feira, 6, ter ficado “indignada” com o “ataque à instituição” feito pelos ocupantes do prédio. Ao menos seis notebooks e diversas peças de computador foram furtados. Portas foram arrombadas e até uma câmera de segurança foi arrancada do teto.

O prédio está destruído. Muitos equipamentos furtados. É uma pena, pois esta é uma instituição que só faz o bem à juventude de São Paulo e sofreu um ataque cruel como esse”, declarou Laura.

O prédio foi desocupado na manhã desta sexta-feira, e os funcionários trabalham em um levantamento dos objetos danificados.

O órgão pedirá ainda a reintegração de posse de todas as escolas técnicas ocupadas – 12, até o momento, além de duas escolas estaduais.

Laura ainda elogiou a ação da PM, que julgou “correta” e disse acreditar que a maioria dos ocupantes do CPS fossem “vândalos” e não pertencessem à comunidade escolar.

“Nossos alunos estão revoltados. São alunos e professores sérios. A grande maioria (que ocupou) não é de alunos. O trabalhador que só tem o sábado e domingo para seu lazer não tem interesse em fazer reposição no fim de semana porque foi impedido por um pequeno grupo.”

Expansão da merenda

A diretora anunciou que o Centro Paula Souza estuda expandir a oferta de refeição a todos os seus estudantes de tempo integral.

A reivindicação de merenda nas escolas técnicas estaduais, administradas pela autarquia estadual, foi o principal motivo que levou estudantes a ocupar o prédio do CPS desde a semana passada.

Dos 52 mil alunos em tempo integral do CPS, 35 mil já recebem refeição, segundo a diretora. “Estamos estudando. Vamos fazer levantamento nas escolas para que possamos ter uma ação para os alunos que ficam o dia todo na escola”, disse a diretora.

A falta de merenda em parte das escolas, disse ela, vem de uma falta de tradição das escolas técnicas em oferecer alimentos aos alunos.

“A lei para o ensino técnico é do final de 2009. Nesses cinco anos, estamos adequando nossas escolas. Osso é gradativo. Temos prédio antigo que precisa de reforma e às vezes nem tem espaço planejado para isso”, afirmou.