Geral

Dois em cada cinco capixabas de baixa renda vivem em situação de extrema pobreza

Estudo do IJSN mostrou que o município com a maior taxa de pobreza registrada no Espírito Santo foi Água Doce do Norte, com 84,3%, seguido por Irupi (83,9%), Ibitirama – 83%

Dois em cada cinco capixabas de baixa renda vivem em situação de extrema pobreza Dois em cada cinco capixabas de baixa renda vivem em situação de extrema pobreza Dois em cada cinco capixabas de baixa renda vivem em situação de extrema pobreza Dois em cada cinco capixabas de baixa renda vivem em situação de extrema pobreza
Pesquisa do Instituto Jones dos Santo Neves traçou o perfil da pobreza no ES Foto: Agência Brasil

Um estudo divulgado nesta sexta-feira (06) pelo Instituto Jones dos Santos Neves mostrou que 39% dos capixabas inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal vivem em situação de extrema pobreza. 

A pesquisa, denominada “Perfil da Pobreza no Espírito Santo: famílias inscritas no CadÚnico” mostrou, ainda, que os municípios que apresentaram as dez maiores taxas de pobreza foram: Água Doce do Norte (84,3%), Irupi (83,9%), Ibitirama (83%), Muqui (81,3%), Pedro Canário (80,8%), Brejetuba (80,5%), Mantenópolis (79,1%), Guaçuí (78,8%), Sooretama (77,3%), Alto Rio Novo (76,5%). 

As cidades com os menores índices foram Marilândia (35,6%), Venda Nova do Imigrante (39,0%) e Castelo (43,1%).

São destacados aspectos relevantes das famílias nesta situação como os relacionados aos domicílios, educação e mercado de trabalho, além de indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Família – IDF e o Índice de Gestão Descentralizada Municipal – IGD-M.

Perfil dos pobres

Quase 80% da população cadastrada vive em área urbana; 99,2% das famílias moram em domicílio particular permanente. A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais inscritas no Cadastro Único é de 8,9%. A parcela dessa população com o ensino médio completo é de 20,1%.

Mercado de trabalho: 26,6% das pessoas que possuíam 14 anos ou mais de idade estavam ocupadas; 29,2% dos jovens que possuíam entre 15 e 29 anos de idade estavam ocupados. O rendimento médio de todos os trabalhos no Estado foi de R$569,65.