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Dono de bar diz que não ofendeu cliente pelo Facebook

Dono de bar diz que não ofendeu cliente pelo Facebook Dono de bar diz que não ofendeu cliente pelo Facebook Dono de bar diz que não ofendeu cliente pelo Facebook Dono de bar diz que não ofendeu cliente pelo Facebook

Curitiba – O empresário Marcos Vinícius Conte, proprietário do bar de Curitiba Phoenyx American Mex, que é acusado de discriminar a consumidora Juliana Cavalcante pelo Facebook a tratando como “mana” de forma pejorativa, afirmou que a troca de mensagens pela rede social no último dia 20 foi feita por um integrante da equipe do bar e que ele não teve envolvimento com o caso.

“Infelizmente aconteceu isso aí, eu estava viajando, estava fora de Curitiba, meu computador estava dentro da empresa e a pessoa tinha acesso às senhas para fazer os convites nas redes sociais e eventos, estava com problemas particulares e além de tudo havia tomado um pouco e então acabou falando o que não devia na verdade”, comentou.

Juliana postou uma reclamação contra o mau atendimento recebido no bar na noite anterior. “Não é que sou chata.. mas chegar a um bar onde a entrada não é barata, ser informada pela hosttes que mesas só na área externa mas que em 1h +- poderemos ir pra área interna já não é de animar mas tudo bem … (pensei que a área externa seria de frente pra br onde dá pra ver o salão mas ao ir pra essa tal área externa e ver que é um “puxadinho” totalmente isolado do resto do bar..”, comentou em um longo post.

Logo após os comentários, o perfil que Marcos afirma ter sido utilizado por um funcionário respondeu que “esse bar não é para mana!!!”. Além disso, ele sugeriu a Juliana que “se não tivesse R$ 11,00 para pagar uma cerveja” que passasse em um supermercado para comprar a R$ 3,00 e beber em casa.

A troca de mensagens ganhou grande repercussão nas redes sociais e o bar chegou a divulgar uma nota oficial se desculpando. Com a nota, assinada pelo advogado Marcello Trajano da Rocha, o bar diz que pretende “esclarecer os lamentáveis fatos ocorridos recentemente” e veiculados pela mídia social. O texto diz que “infelizmente um funcionário acessou indevidamente a conta pessoal para responder comentários de clientes”. A nota ainda diz que o bar, em face deste episódio, imediatamente tomou as atitudes devidas.

A coordenadora do Procon, Cláudia Silvano, disse em entrevista à Rádio BandNews que Juliana, além de registrar a queixa junto ao Procon por causa do mau atendimento, também pode buscar a esfera judicial. “Ela pode pedir a devolução do valor pago, mas mais que isso aconselharia a buscar o Poder Judiciário e pedir indenização por danos morais”, concluiu.