Geral

Em 1960, greve de bondes durou cinco dias

Em 1960, greve de bondes durou cinco dias Em 1960, greve de bondes durou cinco dias Em 1960, greve de bondes durou cinco dias Em 1960, greve de bondes durou cinco dias

São Paulo – Greves de motoristas de ônibus, cobradores e condutores dos antigos bondes já paralisaram a cidade de São Paulo em diversas ocasiões.

Uma das maiores foi a de 1992, quando os veículos, da então Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), ficaram nove dias parados e deixaram 6 milhões de paulistanos sem transporte.

Sem ônibus, o cenário na capital paulista é sempre o mesmo: tumultos, filas e trânsito complicado.

Na greve de 1960, deixaram de circular 250 bondes durante cinco dias. A situação na cidade se agravou com manifestações, e a CMTC chegou a pedir ao prefeito que decretasse estado de sítio na cidade.

Protesto original

Em 1960, a categoria organizou um protesto original. Motorneiros e condutores mostrariam o descontentamento com a política da CMTC no próprio rosto: ficariam uma semana sem fazer a barba.

O movimento obteve pouca adesão e não foi adiante. Após votação, os trabalhadores voltaram a fazer a barba.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.