Geral

Em Feira de Santana, PMs se dividem sobre nova greve

Em Feira de Santana, PMs se dividem sobre nova greve Em Feira de Santana, PMs se dividem sobre nova greve Em Feira de Santana, PMs se dividem sobre nova greve Em Feira de Santana, PMs se dividem sobre nova greve

Feira de Santana, BA – Os policiais militares em Feira de Santana, a 108 quilômetros de Salvador, estão divididos no que diz respeito à paralisação, depois da prisão do coordenador geral da Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia, Marco Prisco. O coordenador regional em Feira, soldado Josafá Ramos, disse que metade da tropa está nas ruas e a outra metade em reunião constante na sede da entidade.

No final da manhã, eles fizeram uma assembleia e pediram ajuda do arcebispo metropolitano de Feira de Santana, dom Itamar Vian, para que se mobilize junto a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) visando a libertação de Marco Prisco. Ao final da reunião, dom Itamar não quis fazer comentários: “Estou aqui porque eles (os militares) são nossos irmãos. Todos são nossos irmãos.”

Com a Polícia Militar parcialmente parada, ocorreram cinco mortes violentas em Feira de Santana, sendo quatro homicídios e um latrocínio. Segundo a delegada Dorean Reis, todas as mortes serão investigadas. Elas ocorreram nos bairros Liberdade, Baraúnas, Conceição II, Campo Limpo e Mangabeira, na periferia da cidade. No bairro Cidade Nova, dois caixas da Caixa Econômica Federal foram explodidos por volta das 3h30 deste sábado. Policiais do Exército continuam nas ruas de Feira e só sairão após ordem superior.

O deputado estadual José Neto (PT), líder do Governo na Assembleia Legislativa, garantiu que o governador Jacques Wagner vai cumprir tudo que ficou acertado com os policiais militares, mesmo diante das dificuldades financeiras que enfrenta o Estado da Bahia. Ele pediu serenidade aos militares e assegurou que o governador não tem nada a ver com a decisão da Justiça Federal que determinou a prisão de Marco Prisco, como acusou o deputado estadual Capitão Tadeu. Num primeiro momento, o parlamentar pediu a corporação que se aquartelasse, mas depois voltou atrás e pediu que todos retomassem as atividades.