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Em protesto contra alterações em acordos com Samarco, pescadores fecham linha de trem no ES

A manifestação ocorreu em uma linha de trem no município de Baixo Guandu, no Noroeste do Estado, na manhã desta segunda-feira (14)

Em protesto contra alterações em acordos com Samarco, pescadores fecham linha de trem no ES Em protesto contra alterações em acordos com Samarco, pescadores fecham linha de trem no ES Em protesto contra alterações em acordos com Samarco, pescadores fecham linha de trem no ES Em protesto contra alterações em acordos com Samarco, pescadores fecham linha de trem no ES
Foto: Leitor/whatsapp

Um grupo de pescadores afetados pelo rompimento da barragem de Mariana, no ano de 2015, em Minas Gerais,  protestou contra as recentes alterações de acordos firmados entre a categoria e a mineradora Samarco. A manifestação ocorreu em uma linha de trem no município de Baixo Guandu, no Noroeste do Estado, na manhã desta segunda-feira (14).

O grupo reivindicou uma resposta sobre as mudanças nos cerca de 1,5 mil acordos que sofreram alterações. O auxílio financeiro, uma espécie de pagamento mensal a cada família pela perda da renda, foi um dos pontos afetados pela mudança. A principal reclamação dos pescadores é que as alterações estariam contrariando os acordos feitos ao longo de 2018. 

A intenção dos manifestantes é pernoitar no local, à beira do Rio Doce, para chamar a atenção da Samarco, de autoridades e da sociedade para a atuação da Fundação Renova – fundada com o objetivo de ajudar os trabalhadores prejudicados na tragédia. 

Cláudio Márcio Pereira de Alvarenga, pescador e presidente da Colônia de Pescadores Z12, de Baixo Guandu, conversou falou sobre a situação. Confira no áudio abaixo: 

Por meio de nota, a Fundação Renova afirmou que a decisão liminar da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, emitida no dia 27 de dezembro de 2018, não altera o pagamento do Auxílio Financeiro Emergencial (AFE). Segundo a fundação, a decisão apenas reconhece que o AFE possui a mesma natureza jurídica dos lucros cessantes, na medida em que também se destina a reparar a perda de renda dos atingido. 

“Desde 2015, já foram desembolsados R$ 1,3 bilhão em indenizações e auxílio financeiro emergencial destinados a mais de 26 mil pessoas. A Fundação Renova reafirma que todos os atingidos serão indenizados pela perda de renda comprovada, reiterando o seu compromisso com a integral reparação”, disse a Renova na nota.