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Em resposta ao UMMSP, governo diz já ter entregue 126.081 moradias desde 2011

Em resposta ao UMMSP, governo diz já ter entregue 126.081 moradias desde 2011 Em resposta ao UMMSP, governo diz já ter entregue 126.081 moradias desde 2011 Em resposta ao UMMSP, governo diz já ter entregue 126.081 moradias desde 2011 Em resposta ao UMMSP, governo diz já ter entregue 126.081 moradias desde 2011

São Paulo – Para cobrar a construção de mais moradias populares pelo governo do Estado de São Paulo, manifestantes protestam no prédio sede da Secretaria de Habitação e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), no centro da capital, desde o final da tarde desta quarta-feira, 29. Eles passaram a noite em barracas montadas no saguão de entrada e do lado de fora do edifício, ocupando duas das três faixas da Rua Boa Vista, próximo ao Pátio do Colégio. A entrada do prédio está liberada para os funcionários na manhã desta quinta-feira, 30.

Segundo a Secretaria de Habitação, o governo estadual entregou, desde 2011, 126.081 moradias populares e há 75.493 em construção. Somente na capital, foram 5.523 finalizadas e outras 12.787 em obras.

“Já foram viabilizadas mais de 16,8 mil unidades habitacionais pela parceria entre a Casa Paulista e o MCMV Entidades, com 1.098 unidades já entregues e com 14.164 moradias em obras”, declarou a nota da pasta.

A manifestação é coordenada pela União dos Movimentos de Moradia de São Paulo (UMMSP). O grupo afirma que só deixará o local após ser recebido pelo presidente da CDHU, Carlos Alberto Fachini, ou pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A ocupação começou por volta das 18 horas, após uma passeata que aconteceu durante a tarde.

Lideranças envolvidas informaram que o protesto reunia 5 mil pessoas e que cerca de 1 mil permaneceriam no local durante a noite e a madrugada. A Polícia Militar e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) monitoram a manifestação e não houve nenhum tipo de confronto até o momento.

Uma lista de cobranças foi divulgada pela UMMSP. A principal delas é a construção de 10 mil unidades habitacionais, que teriam sido prometidas por Alckmin em 2013. Em nota, o governo afirmou não ter pendências e alegou ter estado sempre aberto ao diálogo com as entidades.