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Embarque de animal vivo segue suspenso em Vila do Conde, informa governo do Pará

Embarque de animal vivo segue suspenso em Vila do Conde, informa governo do Pará Embarque de animal vivo segue suspenso em Vila do Conde, informa governo do Pará Embarque de animal vivo segue suspenso em Vila do Conde, informa governo do Pará Embarque de animal vivo segue suspenso em Vila do Conde, informa governo do Pará

São Paulo – A Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) informou ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que ainda não recebeu um “plano de ação conclusivo” e nem o plano de contingenciamento necessário para a liberação de embarques de carga viva no Porto de Vila do Conde, em Barcarena.

Os documentos são considerados pré-requisito para que o secretário Luiz Fernando Rocha permita a retomada do embarque de animais vivos em Vila do Conde. As exportações estão suspensas desde o naufrágio do navio Haidar, de bandeira libanesa, que afundou no porto com 5 mil bois vivos no dia 6 de outubro.

Parte dos requisitos, porém, deve ser cumprida em breve. No Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 6, a Minerva Foods oficializa a doação dos “Planos de Contingência e Risco para embarcação e transporte de carga viva no Porto de Vila do Conde” à Companhia Docas do Pará (CDP). Depois de entregue, o documento deve ser avaliado pela equipe técnica da Semas e, portanto, ainda não há prazo para a retomada da exportação.

Também no DOU, mas na edição de quinta-feira (5), a CDP anunciou a criação de uma tarifa provisória e emergencial a ser cobrada dos exportadores de animais vivos que utilizarem o Porto de Vila do Conde, após a liberação das operações.

O objetivo é captar recursos para cobrir custos com a remoção das cargas dispersas e prevenir danos ambientais. A taxa também será utilizada para dar a adequada destinação das carcaças bovinas e para financiar a retirada do óleo no interior da embarcação. Na nota, a CDP afirma que representantes das empresas concordam em pagar R$ 5 por tonelada embarcada. O valor será reembolsado por meio de contraprestação de serviços no porto.