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Empresas utilizam Neurociência para ganho de produtividade

No último semestre a procura pela implantação da Neurociência nas empresas explodiu. Em 2020, o gasto com a saúde mental atingiu U$$ 3 trilhões no mundo todo.

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Foto: Divulgação/DINO

Para cada R$ 1,00 investido no tratamento para depressão e ansiedade, as empresas obtêm um retorno de R$ 4,00 por meio de melhorias na saúde e na capacidade de trabalho do paciente, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Nos últimos anos, o Brasil se tornou um dos países com maior crescimento de empresas inovadoras. No campo da inovação, as startups ganham destaque, houve um crescimento exponencial entre 2015 e 2019, segundo a Abstartups (Associação Brasileira de Startups), o número foi de 4.151 para 12.727, o resultado foi um salto de 207% no período. Só no primeiro quadrimestre de 2021, o número de aquisições de startups pelas grandes empresas cresceu 120%.

O estudo da neurociência tem sido adotado por empresas de diversos segmentos que buscam inovação nos últimos anos. Os principais benefícios da Neurociência aplicada são: ganho de produtividade e engajamento para líderes e liderados estratégicos, a redução do gasto com sinistralidade e consequentemente a melhora do clima organizacional resultando em obtenção de colaboradores mais saudáveis.

Para a neurociência, entender o comportamento humano é o caminho mais eficaz para colocar em prática o que o cérebro tem a oferecer e assim potencializar o trabalho: “A capacidade do cérebro é incrível, estudar as suas funções e relações com o comportamento está aliado à alta performance de gestores e colaboradores. O entendimento das emoções traz resultados significativos. A importância da implantação da Neurociência no ambiente de trabalho, trata-se do entendimento apurado da percepção sobre nossas capacidades”, comenta Luciano Mello, Presidente da Neuro Success — empresa de desenvolvimento de felicidade corporativa situada em São Paulo, que atende o território nacional e internacional.

Em 2020, o gasto com a saúde mental atingiu U$$ 3 trilhões no mundo todo conforme aponta a OMS: “A saúde mental é o tema do século”. Dévora Kestel, diretora do Departamento de Saúde Mental e Uso de Substâncias na OMS, acredita que nos próximos anos a promoção de projetos que pensam a saúde mental poderá ter maior alcance e produzir efeitos positivos: “Os novos dados do Atlas de Saúde Mental nos mostram que ainda temos um longo caminho a percorrer para garantir que todos, em todos os lugares, tenham acesso a cuidados de saúde mental de qualidade, mas estou animada com o vigor renovado que vimos dos governos quando as novas metas para 2030 foram discutidas e acordadas e estou confiante de que juntos podemos fazer o que for necessário para passar de passos pequenos a saltos gigantescos nos próximos 10 anos.”

No último semestre a procura pela implantação da Neurociência nas empresas explodiu, líderes e gestores entendem que esta não é uma preocupação exclusiva de organizações que se voltam a projetos de saúde, mas sim, uma preocupação inerente a todos os seres humanos: “A procura por implementação de projetos que tenham como foco aumento de produtividade triplicou no último semestre conforme observamos na Success People, o resultado é o eficaz engajamento das equipes e aumento de rentabilidade às operações empresariais. Com o avanço tecnológico, abordar múltiplos níveis sobre o funcionamento do cérebro e da dinâmica neurológica da interação humana tornou-se indispensável para as organizações”, completa Luciano Mello.