O corpo do jovem que estava desaparecido, desde a noite de domingo (04), foi encontrado na noite desta terça-feira (06), na Prainha de Santo Antônio, em Vitória. Ele tinha saído para pescar com o tio e duas amigas, quando o barco em que estavam afundou.
O jovem, identificado como Bruno Bolonha José, de 27 anos, foi encontrado por volta das 19h30. A família se desesperou quando reconheceu o corpo. Testemunhas disseram que foi um pescador que passava de barco pela região da prainha que encontrou o corpo boiando no meio do mar. Ele levou o corpo para a beira e acionou a Polícia Militar.
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Bruno ficou desaparecido por 48 horas, causando muita aflição para a família. Na tarde desta terça-feira, a Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros realizaram buscas na região do naufrágio.
No dia do acidente, o jovem, o tio e duas amigas foram pescar em um barco. Os quatro embarcaram e foram em direção ao mar da Prainha de Santo Antônio, na Capital. Um vídeo gravado por Bruno pouco antes de entrar na água, mostra o barco em que ele estava com um tio e outras duas meninas.
Um pouco antes do acidente, Bruno conversou com a mãe por telefone e comentou que o barco estava com problemas no motor. Depois que o barco virou, os quatro acabaram se separando e não se viram mais. Uma das colegas de Bruno, que também estava na embarcação, conseguiu nadar até às margens e pediu ajuda, mas o jovem não foi encontrado.
A irmã do rapaz desaparecido, Amanda Bolonha, conta como recebeu a notícia. “Minha mãe mandou mensagem para ele e ele respondeu. Depois de um tempo ela mandou outra mensagem, mas ele não respondeu. Ela ligou, o celular deu deligado, tanto o dele quanto do meu tio. No final da noite, por volta das 22 horas, a gente recebeu uma ligação. Tinha uma pessoa que estava no local. Meu tio passou o telefone para essa pessoa e ela informou o que tinha acontecido. Em seguida as equipes mandaram a gente ir para Santo Antônio”.
Amanda ainda disse que uma das amigas de Bruno conseguiu nadar até a margem e pediu ajuda. “O barco virou. Meu tio ficou agarrado ao barco, uma menina conseguiu vir nadando, a outra ficou pela ilha, e o meu irmão não foi encontrado”.
De acordo com a família, o jovem sempre navegava, mas não costumava se distanciar muito das margens. Dessa vez, o dia de diversão acabou em tristeza.
*Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/Record TV
