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EUA alertam empresas americanas sobre riscos de operar em Hong Kong

EUA alertam empresas americanas sobre riscos de operar em Hong Kong EUA alertam empresas americanas sobre riscos de operar em Hong Kong EUA alertam empresas americanas sobre riscos de operar em Hong Kong EUA alertam empresas americanas sobre riscos de operar em Hong Kong

O governo dos Estados Unidos alertará as empresas americanas sobre os riscos crescentes de operar em Hong Kong, à medida que o controle cada vez maior da China sobre a cidade causa uma deterioração nas condições de negócios. Em um comunicado a ser emitido nesta sexta-feira, 16, o governo do presidente americano, Joe Biden, avisa as empresas e indivíduos que trabalham no território que eles estão sujeitos a uma lei de segurança nacional restritiva que Pequim impôs a Hong Kong há um ano.

O comunicado cita os riscos da vigilância eletrônica sem garantias e de ter que entregar dados corporativos e de clientes ao governo, de acordo com um funcionário da administração.

Pequim e Hong Kong “implementaram ações que prejudicaram o ambiente legal e regulatório, que é fundamental para que indivíduos ou empresas operem livremente e com segurança jurídica”, disse o funcionário. “Os desdobramentos no último ano em Hong Kong representam riscos operacionais, financeiros, jurídicos e de reputação claros para as empresas multinacionais”, acrescentou.

O relatório “fornece às empresas informações que podem auxiliá-las na tomada de decisões comerciais informadas e na avaliação adequada dos riscos”, disse o funcionário do governo.

As empresas que dependem de uma imprensa livre e aberta podem ter acesso restrito às informações, de acordo com o documento. Autoridades dos EUA e grupos empresariais estrangeiros levantaram preocupações de que a lei de segurança nacional poderia comprometer a segurança dos dados – como já é o caso no resto da China.

Pequim adotou a lei de segurança nacional para reprimir um movimento de protesto antigovernamental que abalou Hong Kong. A lei confere ampla autoridade ao aparato de segurança. As autoridades prenderam ativistas pela democracia, jornalistas e críticos do governo, paralisando a liberdade de expressão e, de acordo com grupos de direitos e jurídicos, erodindo o estado de direito de estilo ocidental que fortaleceu Hong Kong como um centro internacional de negócios e finanças. Fonte: Dow Jones Newswires.