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EUA ameaçam impor sanções "mais fortes da história" contra Irã

EUA ameaçam impor sanções “mais fortes da história” contra Irã EUA ameaçam impor sanções “mais fortes da história” contra Irã EUA ameaçam impor sanções “mais fortes da história” contra Irã EUA ameaçam impor sanções “mais fortes da história” contra Irã

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou nesta segunda-feira que os Estados Unidos manterão “pressão máxima” sobre o Irã, até que o país mude sua conduta e deixe de apoiar o terrorismo. Além disso, a autoridade enfatizou que qualquer acordo com o regime de Teerã precisa garantir que os iranianos nunca possam conseguir armas nucleares.

Pompeo disse que o governo do presidente Donald Trump pretende impor “as mais fortes sanções na história” contra o Irã. Em discurso na entidade Heritage Foundation, ele disse que essas sanções seguirão em vigor, até que o país persa mude de comportamento.

Em sua fala, o secretário de Estado comentou o fato de que os EUA se retiraram recentemente do acordo nuclear internacional com o Irã. Agora, outros países envolvidos, como Reino Unido, França e Alemanha, pretendem manter a iniciativa de pé, porém empresas europeias mostram-se temerosas, já que investir no Irã poderia significar punições americanas.

Pompeo disse que o acordo com o Irã é ruim, já que não monitoraria adequadamente as atividades nucleares do país e ainda permitiria que ele siga enriquecendo urânio, o que pode ser usado tanto para fins pacíficos quanto para construir armas. Ele listou uma série de episódios de terrorismo nos quais o regime iraniano estaria envolvido, como em ataques de rebeldes iemenitas com mísseis contra civis na Arábia Saudita, no apoio ao grupo libanês Hezbollah e aos palestinos do Hamas e Jihad Islâmica, além do financiamento e da entrega de armas ao regime do Taleban, que comandou o Afeganistão.

O secretário de Estado disse que o Irã viu o acordo nuclear como uma espécie de aval para intervir no Oriente Médio. Também criticou o tratamento do regime à própria população, que sofre frente a um quadro econômico ruim, com alto desemprego. “A população iraniana terá de fazer uma escolha”, afirmou Pompeo. A situação econômica iraniana vai mal “graças a decisões ruins de seu governo” e “o povo iraniano quer apenas uma vida simples, com empregos”, comentou.

Pompeo disse ainda que o Irã precisa parar de apoiar grupos terroristas e retirar todas suas forças da Síria, além de parar de enriquecer urânio. Segundo ele, havia antes um consenso internacional sobre esses pontos, mas o acordo acabou por permitir que o Irã continuasse a avançar nesse setor.