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EUA apertaram parafusos sobre perigosos adversários, diz Paul Ryan

EUA apertaram parafusos sobre perigosos adversários, diz Paul Ryan EUA apertaram parafusos sobre perigosos adversários, diz Paul Ryan EUA apertaram parafusos sobre perigosos adversários, diz Paul Ryan EUA apertaram parafusos sobre perigosos adversários, diz Paul Ryan

Washington – Washington, 25/7/2017 – O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Paul Ryan, comemorou a esmagadora aprovação nesta terça-feira da ampliação das sanções contra a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte pelos congressistas.

“O projeto que nós acabamos de aprovar com esmagador apoio bipartidário é um dos mais amplos pacotes de sanções da história. Ele aperta os parafusos sobre os nossos mais perigosos adversários com o objetivo de manter a América segura”, disse Ryan, em nota.

O texto foi aprovado por 419 votos a 3. Apesar do forte apoio parlamentar, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, era contrário ao projeto e somente chegou a um acordo com os congressistas no final de semana. Havia a ameaça, inclusive, de o republicano vetar a proposta.

A recusa de Trump em ampliar as sanções contra a Rússia ocorrem ao mesmo tempo em que se ampliam as investigações sobre as ligações de membros da campanha dele com Moscou.

A ampliação das sanções contra os russos de maneira unilateral enfrenta resistência de países europeus, que temem seu impacto sobre suas empresas e projetos de energia. Entre eles, está um gasoduto entre a Rússia e a Alemanha, que conta com financiamento de companhias europeias.

Moscou também é alvo de sanções impostas em 2014 depois da invasão da Ucrânia e anexação da Crimeia. Durante a campanha eleitoral, Trump sugeriu que poderia retirar as penalidades caso fosse eleito. Com o voto desta terça-feira, essa possibilidade está condicionada à aprovação do Congresso.

Se quiser aliviar sanções contra a Rússia, Trump terá de enviar um relatório ao Congresso justificando sua posição. Os parlamentares terão 30 dias para analisar os argumentos e proferir uma posição.

O texto voltará ao Senado, onde sua aprovação é certa, e seguirá para a mesa de Trump, possivelmente até o fim desta semana. “Vamos esperar o projeto ir para a mesa do presidente”, disse a Casa Branca, em nota, afirmando apoiar a legislação. (Cláudia Trevisan, correspondente do jornal O Estado de S.Paulo)