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EUA defendem 'justiça transparente' no caso da morte de jornalista

EUA defendem ‘justiça transparente’ no caso da morte de jornalista EUA defendem ‘justiça transparente’ no caso da morte de jornalista EUA defendem ‘justiça transparente’ no caso da morte de jornalista EUA defendem ‘justiça transparente’ no caso da morte de jornalista

Mais de duas semanas após o desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi, a Arábia Saudita admitiu que o crítico do regime que escrevia para o jornal “The Washington Post” morreu dentro do consulado saudita em Istambul, na Turquia.

Em comunicado, os sauditas imputam a morte de Khashoggi a uma “luta”, mas não trazem informações sobre o estado do corpo após a morte. O rei saudita, Salman bin Abdulaziz, ordenou a reestruturação do serviço de inteligência e a formação de um comitê, sob o comando e supervisão do príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman. Dezoito suspeitos de envolvimento foram presos e estão sendo investigados.

Em declaração na noite desta sexta-feira, 19, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirma que os Estados Unidos seguirão de perto as investigações em torno da morte de Khashoggi e defenderão a justiça “oportuna, transparente e de acordo com o processo”.

Já o presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que o anúncio saudita foi um “bom primeiro passo”, mas observou que o episódio é “inaceitável”. Trump afirmou ainda que trabalhará em uma resposta ao caso junto ao Congresso.

A crescente pressão internacional e comentários do governo norte-americano, inclusive do presidente Donald Trump, forçaram que a Arábia Saudita reconhecesse a morte do jornalista.

Khashoggi desapareceu há mais de duas semanas, após visitar o consulado da Arábia Saudita na capital turca para tratar de documentações para seu casamento. Autoridades turcas disseram ter gravações comprovando que o jornalista teria sido assassinado e desmembrado por agentes sauditas dentro do consulado, mas o reino saudita taxou as afirmações como “sem fundamento”, embora não tenha oferecido evidências de que Khashoggi teria deixado o consulado. Fonte: Associated Press.