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EUA vão pressionar Moscou até que haja mudança de comportamento, diz Casa Branca

EUA vão pressionar Moscou até que haja mudança de comportamento, diz Casa Branca EUA vão pressionar Moscou até que haja mudança de comportamento, diz Casa Branca EUA vão pressionar Moscou até que haja mudança de comportamento, diz Casa Branca EUA vão pressionar Moscou até que haja mudança de comportamento, diz Casa Branca

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou nesta terça-feira que a administração não acredita que o impacto no preço do petróleo das restrições impostas à Rússia será de longo prazo. Em coletiva de imprensa a bordo do avião presidencial, a representante disse que o governo continuará a pressionar Moscou até que haja mudança de comportamento com relação à guerra na Ucrânia.

Segundo ela, há opções sobre a mesa para lidar com a alta nos preços do petróleo. “Estamos conversando com fornecedores e avaliando liberação de reservas”, afirmou.

De acordo com Psaki, algumas empresas do setor também estão avaliando aumentar a produção. Para a representante, o argumento de que não há espaço para exploração de mais petróleo nos EUA não é verdade.

Segundo ela, o país produziu mais hidrocarbonetos no último ano do que no primeiro ano da administração do ex-presidente Donald Trump.

Para a representante, a alta nos combustíveis não é culpa das sanções. “Americanos estão pagando gasolina mais cara por conta das ações do presidente Vladimir Putin”, apontou.

Segundo ela, as medidas contra a Rússia vem surtindo efeitos, como no rublo em mínima histórica, a bolsa de Moscou fechada há vários e o país em dificuldade para evitar uma recessão.

Sobre a postura da União Europeia, disse que a administração está coordenando sanções com europeus, “mas há capacidades diferentes”.

Ela lembrou que, enquanto a dependência americana do óleo russo é de cerca de 10%, na Europa fica próxima de 30%. Ainda assim, disse que as recentes medidas impostas pelos parceiros são “passos são bem vindos”. Uma solução a ser buscada, segundo a representante, é diversificar as fontes de energia.

Questionada sobre fornecedores alternativos, disse que o país está perto de retornar ao acordo com o Irã. “Faltam apenas alguns detalhes”, indicou, reafirmando que o objetivo segue manter o país persa longe de conseguir armamento nuclear.