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Exército egípcio mata 59 militantes na Península do Sinai

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Cairo, 19 – O exército egípcio disse que matou 59 militantes na Península do Sinai ontem, enquanto sete soldados foram mortos em operações militares na região. Operações em terra e ataques aéreos em 14 distritos destruíram dois galpões onde estavam armazenados explosivos e levaram à captura de quatro combatentes, disse um porta-voz do exército do Egito em sua página no Facebook.

O grupo Estado Islâmico disse que seus combatentes tinham atacado vários postos de controle e instalações militares no norte do Sinai no sábado, mas o exército egípcio não confirmou ou negou a declaração.

O Egito vem enfrentando uma onda crescente de ataques terroristas desde junho. Um grupo afiliado ao Estado Islâmico no norte da Península do Sinai reivindicou a autoria da maior parte dos ataques. O grupo, conhecido como Província Sinai, disse na quinta-feira que destruiu com um foguete uma embarcação da marinha do Egito no Mar Mediterrâneo. O ataque foi o primeiro desse tipo e mostrou a sofisticação das táticas dos insurgentes, que antes se limitavam a ataques suicidas contra instalações policiais e militares. O Egito disse que a embarcação pegou fogo durante troca de tiros com militantes, mas não comentou a afirmação de que teria sido atingida por um foguete e destruída.

No começo deste mês, o exército egípcio travou uma batalha de 13 horas com membros do Estado Islâmico que tentavam assumir o controle da cidade de Sheikh Zuwayed, e só conseguiu impedir que isso ocorresse quando recorreu ao uso de caças.

Dias antes, o procurador geral do Egito, Hisham Barakat, foi morto em atentado com explosivos perto de sua casa, no Cairo, quando estava indo ao trabalho. Foi a primeira tentativa de assassinato bem-sucedida contra um funcionário do alto escalão do governo egípcio após a deposição do presidente Mohamed Mursi, em 2013. Porém, nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.

Em 11 de julho, um carro bomba explodiu próximo ao Consulado da Itália no Cairo, destruindo vários andares do edifício e matando um egípcio. O grupo Península Sinai assumiu a responsabilidade pelo ataque. Fonte: Dow Jones Newswires.