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Fragmentos de óleo chegam ao Espírito Santo, diz Marinha

A corporação disse que 75 fuzileiros navais permanecem em Conceição da Barra e São Mateus, realizando ações de monitoramento, desde terça-feira

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Foto: Divulgação | Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil divulgou na noite desta sexta-feira (08) uma nota, informando que fragmentos do óleo que atingiu diversas praias do nordeste brasileiro já chegaram ao Espírito Santo. O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), informa que, na última quinta-feira (07), os fragmentos foram encontrados e recolhidos na praia de Guriri, em São Mateus. 

Segundo a Marinha, as amostras da substância foram encaminhadas para o Instituto de Estudos do Mar (IEAPM), que confirmou ser o mesmo óleo encontrado na região Nordeste. A corporação disse que 75 fuzileiros navais permanecem em Conceição da Barra e São Mateus, realizando ações de monitoramento, desde terça-feira (05).

Outros locais

Os estados de RN, CE, PB, PE e BA estão com as praias limpas. As seguintes localidades permanecem com vestígios de óleo, com ações de limpeza em andamento: Japaratinga, Barra de São Miguel, Jequiá da Praia, Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu, em Alagoas; Praia do Viral e Coroa do Meio, em Sergipe; Guriri, no Espírito Santo.

Até o momento, mais de 3.800 militares da Marinha, 30 navios, sendo 26 da Marinha e quatro da Petrobras, 20 aeronaves, sendo nove da MB, seis da Força Aérea Brasileira (FAB), três do Ibama e dois da Petrobras, além de 5.000 militares e 140 viaturas do Exército Brasileiro (EB), 140 servidores do Ibama, 80 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras atuam nessa grande operação.

De acordo com o levantamento feito pelo Ibama, foram contabilizadas, aproximadamente, 4.300 toneladas de resíduos de óleo retirados das praias nordestinas, até esta sexta-feira (08). A contagem desse material, não inclui somente óleo, mas também é composta por areia, lonas, EPI e outros materiais utilizados para a coleta. O descarte é feito pelas Secretarias de Meio Ambiente dos estados.

A gravidade, a extensão e o ineditismo desse crime ambiental exigem constante avaliação da estrutura e dos recursos materiais e humanos empregados, no tempo e na quantidade que for necessária.