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França investiga carta com dedo amputado enviada ao presidente Macron

França investiga carta com dedo amputado enviada ao presidente Macron França investiga carta com dedo amputado enviada ao presidente Macron França investiga carta com dedo amputado enviada ao presidente Macron França investiga carta com dedo amputado enviada ao presidente Macron

O Ministério Público da França anunciou nesta quinta-feira,13, que abriu uma investigação para apurar uma correspondência enviada ao presidente Emmanuel Macron: um pedaço de dedo amputado, que foi mandado por correio para Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa.

O dedo pertence ao remetente da carta, já identificado. A pessoa sofreria com problemas psiquiátricos e já teria sido encaminhada para acompanhamento médico, segunda uma fonte da revista Current Values, que revelou o caso.

Ainda de acordo com a publicação, a investigação apura se a carta com o pedaço de dedo foi uma ameaça contra o presidente.

O dedo estava entre as mais de mil cartas e e-mails que o presidente francês recebe diariamente e são monitoradas por uma equipe com dezenas de funcionários. A presidência da França foi procurada pela agência AFP, mas não se manifestou sobre a correspondência.

A possível ameaça veio à tona na semana em que o país lembra a Revolução Francesa com as celebrações da Queda da Bastilha, em 14 de julho, uma das datas mais importantes do ano para os franceses.

O país, abalado por protestos contra reforma da previdência e a violência policial, teme confrontos nesta sexta-feira. Por isso, o governo anunciou uma mobilização “excepcional” de policiais e bombeiros para garantir a segurança durante o feriado.

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, informou que mobilização deve envolver 130 mil policiais e mais de 30 mil bombeiros. Nas palavras do ministro, a medida foi adotada para evitar o ressurgimento da “extrema violência” que a França viveu no final do mês passado.

A mais recente onda de manifestações começou em 27 de junho, depois que um jovem argelino foi morto a tiros pela polícia, nos arredores de Paris. Cerca de 4 mil pessoas foram detidas e mais de 900 policiais ficaram feridos durante os protestos, segundo informações do governo.

(Com agências internacionais)