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Futuro secretário de Estado dos EUA diz que relações brandas com Rússia acabaram

Futuro secretário de Estado dos EUA diz que relações brandas com Rússia acabaram Futuro secretário de Estado dos EUA diz que relações brandas com Rússia acabaram Futuro secretário de Estado dos EUA diz que relações brandas com Rússia acabaram Futuro secretário de Estado dos EUA diz que relações brandas com Rússia acabaram

O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Mike Pompeo, escolhido para ser o próximo secretário de Estado do país, deve dizer ao Senado nesta quinta-feira que os anos de políticas brandas de Washington em relação à Rússia “estão acabados”. Contrastando com o antecessor Rex Tillerson, Pompeo irá prometer a promoção da democracia e dos direitos humanos e, ao mesmo tempo, acabar com as vagas “desmoralizantes” no Departamento de Estado.

De acordo com comentários preparados, Pompeo irá castigar a Rússia por agir “agressivamente” e enfatizar que o governo de Donald Trump considera Moscou “um perigo para o nosso país”. No entanto, ele também dirá que os esforços diplomáticos com os russos, embora desafiadores, precisam continuar. A Associated Press obteve trechos das observações de Pompeo por meio de um funcionário do governo Trump.

Ele também irá enfatizar o “dever de liderar” dos EUA, apesar dos desejos de Trump de colocar o país em primeiro lugar. “Se não liderarmos os apelos por democracia, prosperidade e direitos humanos em todo o mundo, quem fará isso?”, questionará Pompeo. “Nenhuma outra nação está equipada com a mesma mistura de poder e princípios.”

As declarações de Pompeo serão feitas nesta quinta-feira ao Comitê de Relações Exteriores do Senado, na primeira chance para que os congressistas ouçam diretamente dele sua abordagem em relação à diplomacia e ao papel do Departamento de Estado, caso seja confirmado. A opinião de Pompeo sobre questões globais é bem conhecida – ele foi questionado por senadores sobre ela durante a audiência de confirmação para o comando da CIA – mas senadores democratas levantaram questões sobre sua aptidão para ser o principal diplomata dos EUA, dadas suas opiniões agressivas e comentários anteriores sobre minorias.

“Quando os jornalistas, a maioria dos quais nunca me conheceu, me rotulam como falcão, linha-dura de guerra ou pior, eu balanço minha cabeça. A guerra é sempre o último recurso”, dirá. Fonte: Associated Press.