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Governo da Indonésia afirma estar "preocupado" com ação da Austrália sobre barco

Governo da Indonésia afirma estar “preocupado” com ação da Austrália sobre barco Governo da Indonésia afirma estar “preocupado” com ação da Austrália sobre barco Governo da Indonésia afirma estar “preocupado” com ação da Austrália sobre barco Governo da Indonésia afirma estar “preocupado” com ação da Austrália sobre barco

Jacarta – O Ministro das Relações Exteriores da Indonésia afirmou nesta quinta-feira que está “muito preocupado” com a alegação de que o governo da Austrália pagou a tripulação de um barco com 65 imigrantes, incluindo crianças e grávidas, para retornar para a Indonésia.

A polícia da província de Nusa Tenggara, no leste, afirmou que o capitão do barco e cinco integrantes da tripulação, presos na ilha de Rote, alegaram que cada um recebeu US$ 5 mil após serem interceptados por um navio da Marinha australiana no dia 20 de maio.

O porta-voz do ministro, Arrmanatha Nasir, disse que o governo da Indonésia está preocupado que se esses pagamentos forem confirmados, podem encorajar o tráfico humano.

A Austrália tem a política de recusar asilo para imigrantes que chegam à costa por barco. Imigrantes que fogem da pobreza e opressão usam a Indonésia como local de passagem para chegar na Austrália em barcos com péssimas condições de navegação.

A polícia afirmou que o barco carregava 65 imigrantes, a maioria do Sri Lanka e alguns de Bangladesh e tinha o objetivo de chegar na Nova Zelândia.

De acordo com o depoimento dado pela tripulação para a polícia, o barco foi abordado na Ilha Christmas, em águas australianas, por um oficial da Marinha que falava indonésio e negociou o retorno da embarcação. As autoridades australianas disponibilizaram dois barcos com gasolina e comida suficiente para retornar para a Indonésia, disse a tripulação.

O ministro da Imigração da Austrália, Peter Dutton, disse que o departamento não comenta operações em andamento. “No momento apropriado, comentaremos sobre barcos que retornamos, aonde o fizemos e aonde foi seguro fazê-lo”, comentou em entrevista para a rádio 2GB. Fonte: Associated Press.