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Governo de SP vai recorrer de decisão que anulou audiência para venda de áreas

Governo de SP vai recorrer de decisão que anulou audiência para venda de áreas Governo de SP vai recorrer de decisão que anulou audiência para venda de áreas Governo de SP vai recorrer de decisão que anulou audiência para venda de áreas Governo de SP vai recorrer de decisão que anulou audiência para venda de áreas

Ribeirão Preto – A Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo informou que o governo paulista recorrerá da decisão da juíza da 6ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, Cynthia Thomé, que declarou nula a portaria que convocou audiência pública para a venda de áreas de institutos de pesquisa paulistas, em agosto do ano passado. A decisão, tomada na terça-feira passada, 16, anulou a licitação de venda de áreas de institutos de pesquisa em Araçatuba, Pindamonhangaba, Itapetininga, Itapeva, Tatuí, Nova Odessa e Campinas.

“A decisão acerca da alienação de imóveis foi amplamente discutida no governo do Estado e contou com a necessária autorização legislativa. Houve recursos ao Judiciário que foram negados anteriormente, mantendo posicionamento do Estado. Houve sentença que declarou nula a portaria da Secretaria de Agricultura e Abastecimento que convocou a audiência pública. Convicto da regularidade e legalidade de seus atos o Estado de São Paulo, através da Procuradoria Geral do Estado, recorrerá da decisão, apresentando seus argumentos e sua apelação”, informou a secretaria em nota.

A decisão judicial ocorreu após a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) impetrar mandado de segurança pedindo a suspensão da audiência, realizada em 25 de agosto de 2017, no Instituto Biológico de Campinas (SP). A APqC sustentou que a portaria foi editada em desacordo com o artigo 272 da Constituição do Estado de São Paulo e a lei estadual nº 9.475 de dezembro de 1996.

A legislação, sustentou o pedido da APqC, prevê que a audiência com a comunidade científica deva ser convocada pela Secretaria de Agricultura, e não pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), como ocorreu. Além disso, a reunião deveria ser amplamente divulgada junto às entidades científicas e respeitar o quórum mínimo de 50% mais um dos membros da comunidade, o que não teria ocorrido de acordo com pedido da APqC.