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Governo do Estado se prepara para receber pacientes que deixaram os planos de saúde

Segundo a ANS, devido à crise financeira e consequente desemprego entre os meses de março de 2015 e 2016 18,1 mil pessoas deixaram os planos de saúde no Espírito Santo migraram para o SUS

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Grande parte dos capixabas que deixaram os planos de saúde passaram a contar com os serviços do SUS Foto: R7

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde, entre os meses de março de 2015 e 2016 18,1 mil pessoas deixaram os planos de saúde no Espírito Santo, gente que devido à crise financeira e consequente desemprego migrou para o sistema público de saúde. Por causa disso, para atender o aumento da demanda no SUS, o Governo do Estado terá que investir ainda mais na saúde pública.

A relação é simples: se de um lado a população vem deixando a assistência médica privada, do outro, a tendência é o aumento no número de pessoas usando o serviço público. Algo que por enquanto, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, ainda não impactou a parte secundaria do serviço, responsável por exames e consultas especializadas.

“O processo de saída da população da rede particular ainda é recente, é necessário um tempo maior para impactar o setor que diz respeito ao atendimento ambulatorial”, garantiu o subsecretário de Saúde do ES, Magnus Bicalho Thezolin.

O subsecretário afirmou, ainda, que o Governo vem se adequando a um aumento na procura pela rede pública de saúde, inclusive com novos investimentos em serviços. “Estamos construindo cinco centros de referências médicas nas quatro grande regiões do Estado; além disso, buscamos ampliar o número de leitos nos hospitais estaduais e investimos na construção do Hospital Geral de Cariacica, que trará 400 novas vagas para a população”, disse.

Para o especialista em saúde pública, Adauto Emmerich Oliveira, o momento é de reavaliação de investimentos no setor, melhorando os serviços oferecidos a população pelo SUS em todas as suas esferas. “A gestão precisa ser mais eficiente. Se o sistema público básico de saúde funcionasse plenamente, por exemplo, 80% dos serviços mais graves seriam dispensáveis”, avaliou.