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Governo federal vai enviar 100 homens da Força Nacional ao Rio

Governo federal vai enviar 100 homens da Força Nacional ao Rio Governo federal vai enviar 100 homens da Força Nacional ao Rio Governo federal vai enviar 100 homens da Força Nacional ao Rio Governo federal vai enviar 100 homens da Força Nacional ao Rio

Brasília – O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, anunciou nesta quarta-feira, 3, que o governo federal vai enviar 100 integrantes da Força Nacional ao Rio de Janeiro. A equipe vai se juntar a outros 125 membros da corporação que já estão no Estado. O envio da Força Nacional ao Rio atende a um pedido do governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Nos últimos dias, uma guerra de facções criminosas bloqueou avenidas e rodovias e resultou em tiroteios, nove ônibus e dois caminhões incendiados e saqueados. A polícia apreendeu 32 fuzis, seis pistolas e 10 granadas.

O governo federal também vai enviar agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para reforçar a segurança na Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo, identificada como rota de entrada de armamentos que abastecem facções criminosas. O secretário nacional de Segurança Pública, general Santos Cruz, vai ao Rio para identificar a quantidade de policiais necessários para a tarefa.

“Há uma preocupação do governo com os eventos no Rio de Janeiro, que motivou uma participação mais incisiva e direta da Presidência da República, ainda que a segurança sejam uma atividade primordialmente dos Estados”, afirmou o ministro.

O general Santos Cruz chega ao Rio nesta quinta-feira, 4. Ele vai se reunir com as autoridades do Estado para avaliar e detalhar as necessidades que possam ter apoio do governo federal.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, José Levi Junior, disse que a União não será omissa nas questões e segurança pública. “Vamos apoiar cada Estado conforme sua necessidade e contexto”, afirmou.

Sobre o avanço do crime organizado e de suas ações em diversos Estados brasileiros, ele disse que a atuação do governo será integrada. “A União se coloca ao lado dos Estados para ter uma atuação mais ampla e abrangente e fazer frente a um problema que não é local nem regional, mas nacional e até transnacional”, afirmou.