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Greenpeace assume ter deixado mala com alarme em comissão da Câmara

Greenpeace assume ter deixado mala com alarme em comissão da Câmara Greenpeace assume ter deixado mala com alarme em comissão da Câmara Greenpeace assume ter deixado mala com alarme em comissão da Câmara Greenpeace assume ter deixado mala com alarme em comissão da Câmara

O Greenpeace assumiu ter deixado uma pasta contendo um alarme de moto no plenário 6 da Câmara dos Deputados na quarta-feira, 20, onde era realizada uma reunião para discussão do projeto que altera as regras para registro, comercialização e uso de agrotóxicos no País.

Segundo a assessoria de imprensa do Greenpeace, o “protesto teve como objetivo chamar a atenção para os riscos da aprovação do projeto, que libera ainda mais agrotóxicos no Brasil”. Em nota, a organização afirma que o equipamento foi retirado do local pouco depois. A sessão continuou, sendo suspensa mais tarde devido ao início da ordem do dia no Plenário da casa. O texto reitera que o alarme “não representava risco algum para a segurança dos presentes” e acrescenta que continuarão “mobilizados”.

Nesta sexta-feira, 22, as Associações dos Produtores de Milho (Abramilho), Algodão (Abrapa) e Soja (Aprosoja Brasil) divulgaram nota de repúdio à iniciativa do Greenpeace.

“Não é aceitável que, sob o argumento de ‘alerta contra o PL’, conforme divulgou em sua página, o organismo faça uso de objeto que simula uma arma para coagir os presentes. Diante da gravidade da situação, o setor produtivo pede transparência nas investigações e a punição dos responsáveis pelo ato”, diz o texto.

No dia do ocorrido, a presidente da comissão especial, deputada Tereza Cristina (DEM/MS), afirmou que o artefato não apresentava riscos.

“A identificação da mala não determinou a interrupção, mas mostra a necessidade de se controlar a entrada na sala de comissão”, complementou.