
O tradicional Grito dos Excluídos, chega a sua 23ª edição e vai levar reivindicações dos movimentos políticos, sociais e religiosos na próxima quinta-feira (7), na Praça de Itararé, em Vitória. O ato está previsto para começar às 8h30.
O lema nacional da marcha desse ano é ‘Por direitos e democracia a luta é todo dia’, e tem como objetivo, chamar a atenção da sociedade sobre a urgência da organização popular para enfrentar a atual conjuntura do país. O Grito propõe rediscutir o sistema, colocando a vida em primeiro lugar.
A escolha do trajeto deste ano segue a reivindicação local. Partindo do bairro Itararé, a caminhada terminará no alto do Morro do Jaburu, passando por diversas comunidades que têm sofrido com a violência policial.
“Vamos abordar desde questões nacionais que afetam a vida do trabalhador e também questões do Espírito Santo, como o aumento da investida violenta da política em comunidades e a criminalização da pobreza”, disse Maria de Fátima Castelan, integrante da organização do evento.
Maria informou que a intolerância religiosa e a violência contra grupos sociais como mulheres e homoafetivos também serão visibilizados nos discursos, faixas, músicas e outras atividades durante a marcha.
Sobre o ato
O Grito dos Excluídos começou em 1995 em todo o Brasil e por iniciativa das pastorais sociais, esse ano será realizado no Território do Bem Maior, formado pelos bairros de Itararé, São Benedito, Engenharia, Bairro da Penha, Bonfim, Consolação, Floresta, Gurigica e Jaburu.
A Igreja Católica e outras denominações religiosas, movimentos sociais, sindicatos, ONG’s, escolas, universidades, partidos políticos e os mais diversos atores sociais, organizam esse movimento popular, plural, apartidário e ecumênico, solidarizando-se com os excluídos/as da sociedade, que sofrem as mais diversas formas de violências, explorações, exclusões e violações de direitos sociais e políticos.