Em Guarapari quem escolher a vacina terá que assinar uma declaração de negativa e ficará com o acesso bloqueado no sistema de agendamento por 30 dias. A decisão busca evitar a escolha dos imunizantes no município, conhecidos como “Sommelier de Vacinas”. Segundo a Prefeitura, a prática é irregular e atrapalha a evolução da imunização dos moradores.
Em nota, o executivo de Guarapari disse que antes, no ato do agendamento, era informado qual vacina seria aplicada, mas justamente, devido a escolha, agora não é divulgado o nome do fabricante. O município apenas coloca quais as possíveis vacinas a serem aplicadas.
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“Não podemos permitir a escolha de vacinas, uma vez que todas elas são eficazes e devidamente aprovadas. Precisamos imunizar a população rapidamente, porque o vírus não espera”, disse a supervisora em saúde, Gabriela Mezadri.
Posicionamento da Sesa
Em entrevista coletiva, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, esclareceu que, por hora, o Estado não pretende aplicar penalidades para quem escolher vacina e que a pasta aposta no diálogo e transparência.
“Nós tratamos de assumir essa polêmica com esclarecimentos, com informação e convencimento. Ainda é necessário que a população compreenda que as vacinas são seguras e eficazes. No entanto, algumas expressões, em casos estimulados nas redes sociais, devemos combatê-las. Todas as marcas são capazes de controlar a pandemia e salvar vidas”, disse.
No entanto, Nésio adiantou a possibilidade de aplicar punições aos servidores públicos que não queiram se vacinar. “E recomendamos que as empresas privadas também adotem medidas para estimular a vacinação compulsória dos funcionários”, completou.
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