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Guiana denuncia na ONU "ambições expansionistas" da Venezuela

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Nova York – Dois dias depois de ambas as nações concordarem nomear embaixadores e estabelecer um diálogo para resolver o litígio em suas fronteiras, o presidente da Guiana, David Granger, denunciou nesta terça-feira antes às Nações Unidas as “ambições expansionistas” da Venezuela que ameaçariam “a estabilidade da região”.

“A Venezuela, consciente de sua maior riqueza e força militar e ignorando suas obrigações como membro das Nações Unidas, da União de Nações Sul-americanas e da Organização de Estados Americanos, tem apelado pela intimidação e agressão. A Venezuela é quatro vezes maior que a Guiana e tem forças armadas que equivalem a 40 exércitos nossos”, disse Granger.

Segundo ele, a Venezuela está “agitando uma fronteira que foi estabelecida há décadas e desestabilizando uma região do planeta mediante o uso de suas forças armadas contra um estado pequeno e pacífico”.

Caracas rechaçou no passado denúncias similares, que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, qualificou de “mentiras”, afirmando que Granger é um “fantoche” manipulado pelas petroleiras e pelo Pentágono.

A Venezuela reclama a região de Esequibo, que representa cerca de 40% do território da Guiana e que é rica em ouro, bauxita, diamantes e outros recursos naturais. A reivindicação do governo de Maduro se intensificou depois de uma filial da ExxonMobil anunciar a descoberta de uma importante reserva de petróleo na zona marítima da costa guianense. Fonte: Associated Press.