O acidente ocorrido com um helicóptero, no início da noite desta quinta-feira (09), aconteceu na propriedade de pessoas que se identificaram como parentes das vítimas. Como a causa pode estar relacionada com a colisão a fios de energia elétrica, o Corpo de Bombeiros acredita que a aeronave já se estava aterrizando.
A queda do helicóptero resultou na morte do empresário Oto Carneiro Silvestre, 49 anos, e do piloto, identificado como Breno Guglielmi, de 63 anos.
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Em entrevista ao programa ES no Ar, da TV Vitória/Record TV, a capitã Andressa, do Corpo de Bombeiros, explicou que o helicóptero teria colido com fios de baixa tensão da residência. Quando os bombeiros chegaram, a equipe do Samu já havia constatado o óbito.
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“Nossa equipe foi acionada às 18h56 de ontem (quinta). A princípio teria colidido com os fios da própria residência. Quando acionaram, disseram que a propriedade é parente da vítima. Militares contam que parentes, inclusive a esposa, chegaram algumas horas depois”, disse.
Devido à altura que o helicóptero estava voando, a capitã acredita que o destino final estava próximo do local do acidente.
“Provavelmente o destino seria próximo, pois o helicóptero estava voando baixo. Acionamos a EDP, que chegou rapidamente para que a cena tivesse segura, pois havia riscos e tinha cheiro de combustível”.
A perícia da Polícia Civil foi realizada por volta das 22 horas e a perícia do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, também foi acionada.
Segundo a Polícia Militar, a moradora de uma propriedade relatou que estava em casa quando ouviu o barulho de um helicóptero. Ela foi até a parte externa da residência para vê-lo pousar em uma propriedade próxima, porém notou um barulho estranho e não avistou a aeronave onde deveria pousar.
Em seguida, ouviu um barulho forte e ao verificar, na parte externa do outro lado da casa, viu o helicóptero no chão com dois corpos sem vida.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave em questão é um Robinson Helicopter, de registro PR-PLF e modelo R44 II. Fabricado em 2011, o helicóptero pode transportar um número máximo de três passageiros. A aeronave era registrada como categoria de serviços privados.
Oto Carneiro Silvestre era proprietário de uma empresa de mármore e granito, de Cachoeiro, e havia participado de uma feira de rochas que acontece na Serra.
Feira e SindiRochas lamentam morte de empresário
Na manhã desta sexta-feira (10), a Milanez & Milaneze, empresa organizadora da Vitória Stone Fair divulgou uma nota de pesar pela morte do empresário. Veja na íntegra:
É com profundo pesar que nós, da Vitoria Stone Fair, recebemos a triste notícia do falecimento de Oto Carneiro Silvestre, ocorrido nesta quinta-feira.
Nesse momento de dor e tristeza, a Milanez & Milaneze, empresa organizadora do evento, presta os seus mais sinceros sentimentos e se solidariza com os familiares pela perda deste empresário que deixa um legado para o setor de rochas ornamentais.
Oto Carneiro Silvestre foi um grande parceiro e nós reforçamos nossas condolências e agradecimentos à imensa dedicação e excelente trabalho. Que Deus conforte a todos! Com toda certeza o último dia da nossa feira não será de plena comemoração.
O Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo (Sindirochas) e o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) também lamentaram a morte.
Com imenso pesar que recebemos a informação do falecimento do empresário do setor de rochas ornamentais capixaba, Otto Carneiro Silvestre, da MaqStone.
Neste momento, nos unimos em oração à sua família e amigos para que esta perda possa ser compreendida com a esperança do conforto de Deus.
