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Hong Kong prende ao menos 14 por envolvimento em protestos do ano passado

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A polícia de Hong Kong prendeu neste sábado mais de uma dezena de ativistas pró-democracia acusados de participarem das manifestações que aconteceram no território semiautônomo no ano passado. De acordo com a Associated Press, ao menos 14 pessoas foram presas. Agências internacionais afirmam que as prisões chegaram a 15.

Entre os presos estão o ex-legislador e fundador do Partido Democrático, Martin Lee, e os ativistas Albert Ho, Lee Cheuk-yan e Au Nok-hin. O empresário do ramo de comunicações Jimmy Lai, fundador do jornal Apple Daily, também foi preso.

Segundo a Reuters, a polícia local confirmou as prisões de 14 pessoas, com idades entre 24 e 81 anos, mas não identificou quem seriam.

Lai, Cheuk-yan e Yeung Sum, outro ex-legislador do país, foram acusados em fevereiro por conta de seu envolvimento em um massivo protesto contra o governo em 31 de agosto do ano passado. As manifestações em Hong Kong se iniciaram após a proposição de uma lei que permitia a extradição de residentes do território para julgamento na China.

O projeto foi retirado, mas os protestos continuaram por mais de sete meses, com reivindicações como direito a voto e inquéritos independentes para investigar a conduta da polícia.

Os protestos, que começaram de forma pacífica, se tornaram mais violentos após os manifestantes se frustrarem com a resposta do governo. O sentimento era de que a líder local, Carrie Lam, havia ignorado as demandas e utilizado da força policial para reprimir os protestos.