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Impasse político no Afeganistão dificulta acordo na Otan

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Newport – O tempo é curto para que os líderes afegãos resolvam o impasse em suas eleições presidenciais e assinem um acordo de segurança para que as tropas aliadas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) continuem no país após o final do ano, alertou o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, nesta quinta-feira.

Em discurso na abertura da cúpula da Otan, Rasmussen disse que as nações aliadas estão prontas para se comprometerem a assessorar e financiar o Afeganistão, mas decisões definitivas não podem ser tomadas até que o impasse político termine.

A eleição de 6 de abril para definir um sucessor do presidente Hamid Karzai resultou em um empate entre o ex-ministro de Relações Exteriores Abdullah Abdullah e o ex-ministro de Finanças Ashraf Ghani Ahmadzai.

Ambos os candidatos retiraram seus observadores da auditoria dos votos. A determinação final dos resultados é esperada para a próxima semana. Até que um presidente seja eleito, os EUA e outros países não têm o acordo de segurança finalizado para que as tropas continuem no Afeganistão após 2014.

Sem a assinatura do acordo, Rasmussen disse que “não pode haver missão”. “Ainda que nossos comandantes militares tenham mostrado grande flexibilidade nos seus planos, o tempo é curto. Quanto antes a estrutura legal esteja acertada, melhor”.

Como as eleições presidenciais não estão finalizadas, o ministro de Defesa do Afeganistão, general Bismullah Khan Mohammadi, representou o país na cúpula. Mohammadi garantiu ao secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, durante reunião nesta quinta-feira que ambos os candidatos à Presidência continuam a apoiar o acordo de segurança.

O presidente prestes a deixar o cargo, Hamid Karzai, e os outros dois candidatos não comparecerem às reuniões da Otan. Os dois presidenciáveis enviaram uma mensagem à organização, disse Rasmussen, indicando que “farão tudo possível para chegar a um acordo político”. Fonte: Associated Press.