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Júri de SP vai valorizar 'alegria' de integrantes das escolas de samba

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São Paulo – O júri dos desfiles das escolas de samba de São Paulo deve valorizar a espontaneidade, a alegria e a tradição do carnaval neste ano. Segundo o novo regulamento elaborado pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, apresentado na quarta-feira, 11, os integrantes das escolas poderão ficar mais soltos durante o desfile, sem perder pontos nos quesitos harmonia e evolução, que avaliam o canto e o entrosamento entre a dança e o ritmo, respectivamente.

“Pelos nossos estudos, são os quesitos que mais influenciam no julgamento. A evolução conta uns 25% ou 26% e a harmonia vai mais 13%. Juntando, dá quase 40% no quesito julgamento. Para que o carnaval fique mais solto, mais balançado, tentamos colocar algumas coisas de espontaneidade do componente”, explica o presidente da Liga, Paulo Sérgio Ferreira.

No quesito bateria, a novidade é na avaliação do volume dos conjuntos de instrumentos. Antes, todos tinham de ser ouvidos. Agora, apenas os considerados básicos precisam ficar claros para os jurados: surdos, caixas, repiques, tamborins e chocalhos. Também tradicionais nos desfiles, os casais de mestre-sala e porta-bandeira terão de realizar movimentos obrigatórios. Outro ponto analisado com mais rigor será o samba-enredo. “Fizemos algumas mudanças para voltar aos grandes sambas antigos”, diz Ferreira.

Para que o público entenda melhor o julgamento dos nove quesitos (harmonia, samba-enredo, bateria, enredo, fantasia, alegoria, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente e evolução), a Liga simplificou o manual dos jurados e vai publicar a nova versão em seu site. “Fizemos um manual para que qualquer pessoa tenha acesso com clareza e objetividade.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.