Geral

Juri dos Estados Unidos condena militar veterano por apoio ao Estado Islâmico

Juri dos Estados Unidos condena militar veterano por apoio ao Estado Islâmico Juri dos Estados Unidos condena militar veterano por apoio ao Estado Islâmico Juri dos Estados Unidos condena militar veterano por apoio ao Estado Islâmico Juri dos Estados Unidos condena militar veterano por apoio ao Estado Islâmico

Nova York – Um tribunal federal do júri condenou nesta quarta-feira o ex-oficial da Força Aérea dos Estados Unidos, Tairod Pugh, por tentar se juntar ao grupo extremista Estado Islâmico na Síria.

Esta é a primeira vitória do governo na Justiça em seu esforço para conter a presença de simpatizantes dos terroristas em solo norte-americano.

Pugh, de 48 anos, está entre os cerca de 80 norte-americanos que foram presos nos últimos dois anos sob acusação de ligação com o Estado Islâmico. Ele é o primeiro a ir a julgamento.

Na quarta-feira, Pugh foi condenado por uma corte federal no Brooklyn por tentar da apoio material a terroristas e por obstrução de justiça. Ele pode pegar até 35 anos de prisão. Seu caso foi analisado por um jurado de oito mulheres e quatro homens.

Segundo os promotores, o ex-oficial planejava viajar para a Síria no ano passado para se juntar ao Estado Islâmico. No momento de sua prisão, Pugh, que trabalhou como mecânico da Força Aérea entre 1986 e 1990, era também o primeiro veterano acusado de simpatizar com o Estado Islâmico.

Pugh viajou à Turquia em janeiro de 2015, mas foi preso por autoridades turcas e deportado de volta aos Estados Unidos.

O advogado do veterano, Eric Creizman, disse que embora ele tivesse opiniões “ofensivas” e possuísse vídeos “revoltantes”, sua fascinação pelo Estado Islâmico é algo protegido pela emenda que protege a liberdade de expressão.

Pugh não foi acusado de qualquer ato de violência, mas a prisão de apoiadores do Estado Islâmico dentro do território norte-americano virou uma prioridade para as autoridades do país, que querem evitar ataques. Cerca de metade dos presos por suposta ligação com o grupo terrorista tentavam se juntar ao conflito na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.