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Jurista descarta ideia de protestos orquestrados no Rio

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Rio – O jurista e sociólogo Daniel Ganem Misse não acredita que os ataques às UPPs e manifestações em áreas pacificadas pedindo o fim do programa de pacificação estejam sendo “orquestrados” pelo tráfico de drogas. “São reações pontuais a determinadas práticas policiais, como a prisão de um traficante ou a morte de um morador”, disse. O estudioso lembra que essas reações acontecem em um período eleitoral, e “podem estar sendo insufladas pelo momento, quando se cria um certo caos para fazer pressão por mudança”.

Para Ganem Misse, está claro que a falta de diálogo entre o Estado, as lideranças comunitárias e a própria polícia agravam a situação. “A população tem um discurso de defesa das UPPs, mas também se queixa de prática policial antiga, que aborda moradores com truculência.”

O antropólogo Paulo Storani, ex-capitão do Bope, também acredita que as autoridades de segurança estão perdendo a “guerra da comunicação”. “Está faltando coragem para assumir os erros do projeto, talvez por ser ano eleitoral.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.