Geral

Justiça determina desocupação de reserva ambiental em Anchieta em 30 dias

Al´´em da desocupação, a Justiça também determinou que o município inicie a recuperação ambiental da área afetada

Justiça determina desocupação de reserva ambiental em Anchieta em 30 dias Justiça determina desocupação de reserva ambiental em Anchieta em 30 dias Justiça determina desocupação de reserva ambiental em Anchieta em 30 dias Justiça determina desocupação de reserva ambiental em Anchieta em 30 dias
Foto: Prefeitura de Anchieta

A Justiça atendeu os pedidos do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e determinou, de forma liminar, a desocupação de moradores irregulares de uma área de preservação ambiental em Anchieta.

A decisão judicial decorre de Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo MPES para município de Anchieta e de várias pessoas que invadiram a área de preservação ambiental.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

O espaço em questão está situado na Unidade de Conservação Reserva de Desenvolvimento Sustentável Papagaio, no entorno do loteamento Fazenda São Martinho e o processo de desocupação deve ocorrer no prazo máximo de 30 dias.

A ação foi movida por meio da Promotoria de Justiça de Anchieta e, nesse período de  30 dias, a Secretaria de Assistência Social do município deve realizar a busca ativa das famílias que residem na área e verificar a possibilidade de concessão de aluguel social, nos termos da Lei Municipal nº 836/2013. 

LEIA TAMBÉM: Governo anuncia mais 76 escolas em tempo integral até 2026

Além disso, o município também deve realizar práticas mitigatórias, de cunho social, em favor dos moradores.

Após o prazo de 30 dias, caso a área de proteção ambiental não seja desocupada, todos os ocupantes do local deverão ser compulsoriamente retirados, com auxílio de força policial, se necessário. O município de Anchieta deverá providenciar a demolição das construções existentes na área.

Prefeitura deve realizar a recuperação da área

A Justiça também atendeu pedido do Ministério Público e determinou que o município inicie a recuperação ambiental da área, instalando placas de aviso nos acessos da unidade, em especial nas áreas de fácil acesso mais propensas às invasões.

A decisão judicial decorre de Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo MPES para município de Anchieta e de várias pessoas que invadiram a área de preservação ambiental. 

LEIA TAMBÉM: Prefeitura do ES é condenada por não pagar direitos autorais de show ao vivo

O Ministério Público instaurou inquérito civil para acompanhar o caso e constatou que os invasores suprimiram a vegetação do local e promoveram edificações irregulares. Pelo menos cinco famílias ergueram construção improvisada na região, desprovidas de saneamento básico (água e esgoto).

Por meio de nota, a Prefeitura de Anchieta informou que “as cinco famílias que realizaram as invasões, sem consentimento da Prefeitura, foram autuados há alguns meses. Técnicos das secretarias de Assistência Social e do Meio Ambiente visitaram as famílias e as que se encaixaram aos benefícios sociais estão sendo assistidas”.

Ainda segundo a nota, oficialmente o município ainda não notificado com a nova decisão e irá seguir com as determinações assim que houver notificação.