Geral

Kátia Abreu diz que apresentará PL para acabar com desmatamento ilegal até 2025

Kátia Abreu diz que apresentará PL para acabar com desmatamento ilegal até 2025 Kátia Abreu diz que apresentará PL para acabar com desmatamento ilegal até 2025 Kátia Abreu diz que apresentará PL para acabar com desmatamento ilegal até 2025 Kátia Abreu diz que apresentará PL para acabar com desmatamento ilegal até 2025

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) disse nesta quinta-feira que o Brasil tem condições de antecipar facilmente em cinco anos – de 2030 para 2025 – a meta de redução pela metade das emissões de gases de efeito estufa. Também adiantou que vai apresentar projeto de lei para antecipar a 2025 o objetivo, fixado atualmente para 2030, de acabar com o desmatamento ilegal.

“Se fizer isso zerar o desmatamento ilegal, a gente sai da lista dos dez maiores poluidores. Quero que o Brasil saia desse ranking”, comentou a senadora, que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, durante live sobre o papel do Brasil na economia internacional transmitida pela XP Investimentos .

Na avaliação da parlamentar, o Brasil terá maior facilidade do que os Estados Unidos para cortar em 50% a meta de emissões, considerando que a maior economia do mundo, de onde saem cerca de 15% das emissões globais, será obrigada a investir mais e alterar sua matriz energética mais drasticamente do que o Brasil, responsável por 3% das emissões totais.

“Mudar a matriz energética é caríssimo. Estados Unidos vão ter que gastar trilhões de dólares. Para o Brasil, é mais barato”, afirmou Kátia Abreu. “Se os Estados Unidos responsáveis por 15% das emissões pedem para alcançar a meta até 2030, como vamos pedir também 2030 para reduzir metade de 3%? Facilmente poderíamos fazer esse compromisso para 2025”, acrescentou a senadora.

Ela observou ainda que essa antecipação de meta, mostrando forte compromisso do País com a sustentabilidade, fará com que mais mercados comprem produtos brasileiros, assim como aceleraria um acordo com a União Europeia. “Não estou falando porque quero ser politicamente correta.”