Geral

Kuczynski escolhe executivo da indústria cervejeira como premiê do Peru

Kuczynski escolhe executivo da indústria cervejeira como premiê do Peru Kuczynski escolhe executivo da indústria cervejeira como premiê do Peru Kuczynski escolhe executivo da indústria cervejeira como premiê do Peru Kuczynski escolhe executivo da indústria cervejeira como premiê do Peru

Lima – O presidente eleito do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, disse neste domingo (10) que vai indicar o executivo cervejeiro e ex-ministro das Finanças do país Fernando Zavala como primeiro-ministro.

Zavala, cuja indicação era amplamente esperada, vai ter um papel central em articular a aprovação de medidas com o Congresso, que é controlado pela oposição fujimorista. No Peru, os primeiros-ministros também têm como função blindar os presidentes de decisões impopulares.

“Ele é uma pessoa com muito conhecimento do que é necessário fazer na administração pública do país”, afirmou Kuczynski, em uma entrevista à rádio de notícias RPP. “Acredito que a presença dele será bastante positiva.”

Zavala tem 45 anos e se formou em economia pela Universidade do Pacífico.

Esta não é a primeira vez que Kuczynski e Zavala vão trabalhar juntos. Quando o presidente eleito era ministro das Finanças, entre 2001 e 2005, o executivo era o número dois da pasta. Em 2005, Kuczynski foi indicado para ser primeiro-ministro do presidente Alejandro Toledo, e Zavala assumiu o ministério.

Zavala deixou o governo em 2006 para trabalhar na companhia cervejeira SABMiller. Em 2009, ele foi nomeado como presidente da Cerveceria Nacional, unidade da SABMiller no Panamá. O economista assumiu o cargo de presidente-executivo da Unión de Cervecerías Peruanas Backus y Johnston, a maior do Peru.

O indicado ao cargo de primeiro-ministro escreveu no Twitter que se sente “honrado” com a nomeação e que se “compromete em trabalhar pelo melhor do país”.

Kuczynski assume o mandato de cinco anos em 28 de julho, sucedendo o presidente Ollanta Humala. Ele já havia nomeado como ministro das Finanças o economista Alfredo Thorne, que trabalhou no Banco Mundial e no JPMorgan.

O presidente eleito prometeu ainda neste domingo que vai formar um gabinete misto entre tecnocratas e políticos, sem indicar novos nomes. Fonte: Dow Jones Newswires.