Um laudo da perícia criminal da Polícia Civil de Belo Horizonte apontou a contaminação de duas amostras da cerveja mineira Backer, com a substância dietilenoglicol. De acordo com informações do jornal Estado de Minas, a bebida pode ter sido a causa da doença misteriosa que deixou um homem morto e outras sete pessoas internadas em Minas Gerais.
Ainda de acordo com o jornal, um perito informou que o material coletado na cervejaria foi lacrado e acondicionado em envelopes de segurança da vigilância sanitária municipal de Belo Horizonte.
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A Polícia Civil esteve na cervejaria após mensagens se espalharem na internet dizendo de que bebidas contaminadas teriam causado a doença.
Um inquérito foi aberto para investigar a morte de Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, estava hospitalizado em Juiz de Fora, a 270 km de Belo Horizonte.
Além dele, outras sete pessoas, segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde), foram internadas por apresentarem náusea, vômito, dores abdominais, paralisia facial e perda de visão parcial ou total. O quadro dos doentes teve uma piora em até 72 horas.
Mais cedo, a cervejaria informou para imprensa que está colaborando com os órgãos públicos de saúde que realizaram perícias em todo o seu processo de produção. De acordo com a nota divulgada, no dia 07, terça-feira, a fábrica recebeu em suas instalações agentes do Ministério da Agricultura que realizaram uma inspeção completa.
A nota diz ainda que as autoridades de saúde investigam, igualmente, outros produtos consumidos e que possam ter provocado a hospitalização das oito pessoas, todas com os mesmos sintomas.
Segundo o Estado de Minas, a empresa deve conceder uma entrevista coletiva para imprensa ainda nesta quinta-feira (9) para se posicionar sobre o caso.
* Com informações do Estado de Minas e R7.com
