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Líderes da UE nomeiam italiana para chefiar diplomacia

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Bruxelas, 30 – Líderes da União Europeia nomearam a ministra de Relações Exteriores da Itália, Federica Mogherini, para ser a nova chefe de diplomacia do bloco pelos próximos cinco anos. Mogherini assume o cargo, atualmente ocupado pela britânica Catherine Ashton, em novembro.

A nomeação ocorre em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia, um dos maiores desafios de política externa enfrentados pela UE em décadas.

“Federica Mogherini será o novo rosto da União Europeia nas relações do dia-a-dia com os nossos parceiros em todo o mundo”, disse o presidente Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que deixa o cargo no final de novembro.

Mogherini, uma política de centro-esquerda de 41 anos, ocupava o cargo de ministra de Relações Exteriores da Itália desde fevereiro, e seus críticos costumam destacar sua falta de experiência. A primeira tentativa de garantir sua nomeação para chefiar a diplomacia da UE, em junho, fracassou devido à resistência de líderes do Leste Europeu.

Sobre as críticas, ela disse que usará sua experiência como ministra de Relações Exteriores de um país do G-7 e como parlamentar. “Acho que a experiência institucional é muito importante. Eu tenho alguma. Mas também acho que a experiência que se adquire na vida política e na sociedade civil também tem valor”, disse.

Segundo Van Rompuy, os líderes da UE estão “convencidos de que ela demonstrará habilidade e firmeza como mediadora, negociadora e defensora do lugar dos europeus no mundo”.

Ocupar o cargo de chefe de política externa da UE implica viajar por todo o mundo com os grandes e poderosos para lidar com vários assuntos, desde os combates no leste da Ucrânia até as crises no Oriente Médio. No entanto, o principal diplomata da UE muitas vezes tem pouca margem de manobra, já que os países-membros do bloco veem a política externa como uma questão nacional.

Mogherini disse que vai trabalhar incansavelmente para promover projetos europeus no cenário internacional e, ao mesmo tempo, resolver divergências internas que possam comprometer o sucesso do bloco. “Somos um sonho, mas precisamos ter cuidado para que o sonho não se transforme em pesadelo”, disse.

Os líderes da UE também elegeram o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, para suceder a Van Rompuy como presidente do Conselho Europeu. Fonte: Associated Press.